sexta-feira, 26 de junho de 2009

Solteiros convictos não se abalam com o 12 de junho

Estar sozinho no dia dos namorados pode não ser uma má ideia

Por Patrícia Barsan
patriciabarsan@yahoo.com.br

Corações, declarações, carinhos, presentes. No dia 12 de junho tudo se volta para casais apaixonados: comércio, promoções, restaurantes, baladas. Mas aqueles que estão desapegados no momento sempre dão um jeitinho de driblar esse mar de romantismo. Estar solteiro não quer dizer estar sozinho, triste ou solitário. As opiniões se dividem, mas os “baladeiros” de plantão sabem perfeitamente como passar esse dia sem abalos e com muita confiança e diversão.

A estudante de jornalismo Karinny Gréggio, 22, é solteira e considera essa data normal. Ela aproveita com as pessoas queridas, mas se estiver compromissada não menospreza o momento. “Quando você está namorando, é mais uma data para comemorar (...), fazer surpresas e agradar a quem se ama. Quando se está solteiro, é reencontrar os amigos, sair como em qualquer outro final de semana, fazer um brinde aos que estão sempre perto de você independente de qualquer data”, comenta.

"A verdade é que todo mundo esta a procura de achar uma metade, uns mais dispostos a procurar e outros pensando mais em viver."

Não há como negar que ter uma companhia é sempre bom. Porém estar solteiro também tem suas vantagens. E quando surge a comparação, a estudante de letras Thalita Andreoli, 21, preza sua liberdade e traça pontos fortes e fracos desses extremos. “A vantagem é você estar vivendo com companheirismo, dividindo conflitos e experiências, crescendo juntos. A desvantagem é não ter a a sua total liberdade, fazer os programas não mais pensando só em si, mas sabendo que tem um outro alguém para agradar,” afirma.

"Mesmo estando namorando nessa epoca, vejo esse dia mais como merito comercial, assim como natal, pascoa, enfim."

Em meio a tantas programações voltadas para os pombinhos, os solteiros não ficam para trás e sempre acabam arrumando um jeito de curtir o Dia dos Namorados seja como for. “Estou sempre procurando uma desculpa para viajar, reencontrar pessoas que são especiais, sejam amigos ou antigos amores. Quando não posso viajar, vou a lugares bacanas, bares ou noitadas com pessoas que me fazem bem, como meus amigos”, diz a estudante Karinny. Para Thalita não é muito diferente. “Sair com a turma de amigos é a melhor forma de curtir esse dia, isso, é claro, estando solteira. Namorando, nada melhor que sair só vocês dois, tomar um vinho, ficar juntinhos”.

O fato é que, mesmo sem namorar, os solteiros não estão sozinhos. E as estudantes confirmam. “As pessoas não ficam sozinhas, ainda mais quando estão solteiras!”, diz Karinny. “Às vezes é bom ficar sozinha, se conhecer mais e se amar mais, mas também não quer dizer que só porque está solteira você está sozinha”, afirma Thalita.

Sexo frágil?

Tachar o sexo feminino como sexo frágil é de praxe. Quando se trata de compromisso, sempre ronda a difícil pergunta: quem tem mais necessidade de ter alguém ao lado? E, mais uma vez, Karinny eThalita são confiantes e firmes. “Tudo depende do momento de cada pessoa. Tanto o homem quanto a mulher têm necessidade de uma companhia bacana do lado. A diferença é que as mulheres transparecem ser mais carentes por serem mais sensíveis, enquanto os homens não demonstram tanto, mas são tão carentes quanto,”diz Karinny. Thalita concorda e acrescenta. “Não consigo ver muita diferença quanto a isso. Homens podem ser de Marte e mulheres de Vênus, mas os dois numa determinada hora sentem vontade de estar namorando, embora muitas vezes os homens sejam mais relutantes quanto a isso,”.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Celebrações e simpatias marcam dia de Santo Antônio

por Thais Borges
thaisrborges@hotmail.com

Para quem procura um bom e rápido casamento ou então perdeu algum objeto importante e deseja encontrá-lo, 13 de junho é a data, é dia de Santo Antônio. Além de ser lembrado nas festas juninas, o santo tem milhares de devotos espalhados pelo Brasil e Portugal.

Em Juiz de Fora, o dia de Santo Antônio, que é padroeiro da cidade, começou a ser comemorado uma semana antes por meio de trezenas, novenas e grupos de orações. No dia, os destaques são as celebrações eucarísticas, realizadas na Catedral Metropolitana a cada duas horas. E a Feira de Santo Antônio, promovida pelo Seminário Arquidiocesano há mais de 15 anos, que conta com barracas típicas e missa às 18 horas.

Em meio às festividades, os fiéis recebem a benção dos pãezinhos, alimento símbolo do cuidado que o religioso tinha com as pessoas carentes. Segundo a tradição, o pão abençoado deve ser guardado dentro de uma lata de mantimento, para a garantia de que não faltará comida durante todo o ano.

Link explicativo (Santo Antônio): Fernando de Bulhões nasceu em Lisboa, em 15 de agosto de 1195, numa família de posses. Aos 15 anos, entrou para um convento agostiniano. Em 1220 trocou o nome para Antônio e ingressou na Ordem Franciscana para pregar aos sarracenos no Marrocos. Após um ano de catequese nesse país, teve de deixá-lo devido a uma enfermidade e seguiu para a Itália. Após uma crise de hidropisia (acúmulo patológico de líquido seroso no tecido celular ou em cavidades do corpo). Antônio morreu a caminho de Pádua em 13 de junho de 1231. Foi canonizado em 13 de maio de 1232 pelo papa Gregório IX.

Evolução digital?

Por Rafael Bouças
rafaelbc.jf@gmail.com

Telejogo, Atari, ColecoVision, MSX, PC Engine... Lembra quando esses consoles eram top? Se não, provavelmente você já é da geração 32 bits. Os consoles sofreram uma evolução monstruosa de dez anos para cá, e os vovôs ficaram fadados à seções flashback em festas revival e em sites da internet. Cartucho de jogo? Soprar o encaixe quando trava? Coisa do passado. Até mesmo o CD, já chamado de mídia do futuro está fadado ao esquecimento. Consoles da nova geração como PS3 da Sony, que usa a mídia blu-ray e o Xbox 360 da Microsoft, que ainda usa o dvd já têm jogos sem mídia física, disponibilizados pelas redes específicas das plataformas para compra, fator que deixa o preço dos jogos muito mais baixo.
A evolução tecnológica pode ser uma grande aliada, mas nem sempre anda de mãos dadas com os fatores mais importantes para o sucesso de um jogo: diversão e desafio. Salvo raras exceções, nenhum jogo da nova geração supera um Mario Bros., um Pitfall, ou até mesmo um Cadillacs and Dinossaurs. Jogos que se mantinham apenas por serem bons, e que ficaram na memória de muitos jogadores até o dia de hoje, mesmo pecando em recursos visuais e de audio, que é um fator muito importante. Algumas musiquinas midis ainda ecoam na cabeça, como os temas de Chrono Trigger e Mario. Êta saudade.


P.S.: Só para constar: a Microsoft, na tentativa de superar a Nintendo no quesito “jogos para toda a família” está prestes a lançar o Natal Project. Uma câmera que acoplada ao console consegue captar movimentos, reconhece voz, e tem também reconhecimento facial. Será que cola?

Aumento da passagem começa a gerar protestos

Por Fellipe Aguiar
fellipeaguiar86@yahoo.com.br


Aumento da tarifa de ônibus para R$1,70, na última segunda-feira (15), começou a causar reações na população juizforana. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) pretende promover uma manifestação contra o aumento do valor da passagem de ônibus e a favor de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Associação Profissional das Empresas de Transporte de Passageiros de Juiz de Fora, a Astransp. A manifestação será na próxima terça-feira (dia 16), a partir das 13h em frente à Câmara Municipal, na Rua Halfeld . A decisão foi tomada em uma reunião promovida, ontem à tarde, pela CUT.
Participarão da reunião membros do comitê contra o aumento da passagem, que inclui a CUT, o Diretório Central do Estudantes-DCE, Sindicato dos Bancários, Sindicato dos Têxteis, trabalhadores da UFJF, Movimento Negro-Unificado, Partido dos Trabalhadores, Movimento Nacional Contra Regulamentação do Profissional de Educação Física, Conlutas, Juventude Revolução, União Estadual dos Estudantes, gabinete do Vereador Betão e algumas lideranças de bairro. “Esse aumento não cabe na planilha do trabalhador que convive com baixos salários e desemprego. É uma planilha elaborada pelo Prefeito Custódio Mattos e por empresários do transporte coletivo (Settra e Astransp)”, afirma Péricles de Lima, presidente da CUT /JF.

INEP aposta em maior aceitação em 2009

Tiago Portes
tiagosportes@hotmail.com

Em novembro mais de 60 instituições de ensino superior participarão do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes, o ENADE. A prova será aplicada em todo o território nacional pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) e terá por objetivo classificar o desempenho dos estudantes em apreenderem o conteúdo que deve ser repassado em cada área. Aproximadamente 20 cursos entre superiores e técnicos serão avaliados, além de Estatística e Relações Internacionais, cursos que foram incluídos esse ano. Os resultados no ENADE não são por si só um retrato fiel do ensino superior no país, mas juntamente com outras ferramentas de avaliação contribuirão muito para o entendimento do cenário acadêmico nacional.

Devido a vários questionamentos de Instituições de Ensino (IEs) e alunos em edições anteriores do ENADE de 2007 e 2008, o INEP criou a grande novidade deste ano que serão os seminários a serem ministrados em IEs de todas as regiões do país, a começar pelo Norte. Para se informar sobre como participar, os interessados devem acessar o cronograma na página do INEP e preencher a ficha de inscrição online ou verificar no manual da prova clicando aqui.

Nesse ano o ENADE não será mais por amostragem estatística e sim censitário, ou seja, 100% dos alunos ingressantes e concluintes deverão participar da prova que será realizada no dia 8 de novembro as 13 horas, horário de Brasília.

O começo de um Brasil mais justo

Por Juliana Vaz de Melo
juliana@vazdemelo.com

Estamos passando por um avanço positivo no Brasil em relação aos portadores de deficiência física. Felizmente algumas medidas estão sendo tomadas para que a vida dessas pessoas se torne mais fácil.


Já é possível ver os avanços em várias partes, e o estatuto da Pessoa Portadora de Deficiência é claro. As propagandas feitas pelo governo já contam com uma legenda, além disso, foi feito uma campanha com o slogan "Iguais na diferença", que tem como intenção acabar com o pré-conceito que essas pessoas sofrem, mostrando que não importa se é deficiente ou não, ainda sim todo mundo é igual.

É claro que o pré-conceito ainda existe, mas de alguma forma o Brasil está progredindo, e isso é muito bom. Ônibus já foram adaptados, calçadas já oferecem maior conforto, é possível encontrar uma maior quantidade de livros em braile, portadores de deficiências são contratos para trabalhar.

Na faculdade CES/JF existem exemplos desse avanço, pois a faculdade conta com um aluno cego e outro com deficiência auditiva, mas que acompanham as aulas da melhor forma e com uma estrutura para isso.

Estava mais que na hora do povo acordar e ver que não tem ninguém melhor que ninguém, e realmente apesar de todas as diferenças, somos iguais e temos os mesmos direitos.

Lei Murilo Mendes traz mudanças na avaliação de projetos

Artistas e produtores têm até segunda-feira (22) para inscrever suas propostas na edição 2009 da Lei Municipal de Incentivo à Cultura Murilo Mendes. A iniciativa tem como objetivo selecionar projetos culturais que terão apoio financeiro total ou parcial. A previsão é de que a Lei invista cerca de R$1 milhão nos trabalhos. O limite do investimento por projeto é de R$25 mil. A novidade para este ano está na reserva de 20% do orçamento total para o custeio de projetos de baixo custo (até R$4 mil).

As propostas inscritas serão avaliadas em três etapas. Inicialmente, será feita a análise documental. A segunda etapa fará avaliação de consultores especializados por área e sub-área , que irão atribuir pontuação de zero a cem. Os que atingirem 80 pontos na avaliação dos consultores passarão para a terceira etapa, que é a triagem da Comissão Avaliadora da Funalfa (Comic). A nota final do projeto será a média aritmética entre as avaliações dos consultores e da Comic. O reexame da nota do consultor, quando solicitado, será encaminhado a outro consultor, e não à Comic, como nos anos anteriores.

As apresentações das propostas deverão ser feitas em duas vias, encadernadas em espiral, com todas as folhas numeradas e rubricadas pelo proponente, em envelope, contendo o nome do projeto, o nome do proponente e a especificação da área e da sub-área do projeto. Para participar da seleção pública, o candidato deve comprovar, por meio de xerox de documentos, que reside em Juiz de Fora há pelo menos três anos.

Inscrições:

As inscrições serão recebidas somente na Secretaria da Lei Murilo Mendes, na sede da Funalfa (avenida Rio Branco 2.234 - Parque Halfeld), das 9h às 12h e das 15h às 18h, mediante entrega do formulário, devidamente preenchido e acompanhado da documentação solicitada no edital, no decreto e nas instruções do formulário para apresentação de projetos culturais.

Para mais informações, cópias do edital, do decreto e do formulário de inscrição estão disponíveis no site http://www.funalfa.pjf.mg.gov.br/murilomendes/home.php.

Carta à Cultura

Por Natália Azevedo
nati_az@hotmail.com

Excelentíssima Cultura,

Venho por meio desta lhe pedir, por obséquio, uma definição para a sua palavra.

No dicionário encontramos "desenvolvimento intelectual, saber". Mas, afinal, saber o quê?

Há quem diga que uma pessoa culta é aquela que lê muitos livros ou que está por dentro de todos os assuntos. Mas não é só isso, né?

Não, não pode ser. Ser culto é bem mais que isso, não se restringe a livro, música, letra ou dança.

Ter cultura dá status. Quando falamos que uma pessoa é culta, a sua credibilidade (e o seu ego) aumentam 80%. Diferente de quando falamos que uma pessoa é educada, ou humilde, ou generosa, ou inteligente, ou divertida etc. Tenho a impressão de que vossa senhoria engloba todos os adjetivos, ou seja, quem tem cultura, normalmente é uma pessoa inteligente, educada, bem humorada e tem a cabeça aberta para todos os tipos de assunto.

Por que então, muitas vezes, não valorizamos a cultura?

Talvez por preguiça, por acreditar que tudo que diz respeito ao vosso nome é chato, é intelectual demais, coisa de "nerd". Mas não é nada disso. Ser culto vai além. Tudo pode ser entendido como cultura, porém, existem os mais cultos e os menos cultos. A certeza é de que todo mundo entende, pelo menos um pouquinho, sobre alguma coisa.
Consideremos um exemplo. Muita gente diz que o nosso presidente é burro, ignorante e, mais uma vez, o vosso nome entra em questão, pois, ao que dizem, Lula é desprovido de cultura, não gosta de ler. Mas vamos parar para pensar um minuto: temos o direito de falar que uma pessoa que conseguiu alcançar à presidência de um país, é um homem inculto? De fato, a cultura do presidente não se encaixa com a maneira como o senso comum define a palavra. Ele sempre fora uma pessoa consciente dos problemas sociais do país, lutou por mudanças, e, do seu jeito, aprendeu a se virar e se comunicar com o mundo inteiro sobre diferentes temas. E isso não é ter cultura? Sinceramente, entendo que é.

Vamos citar agora um outro exemplo, o do cidadão considerado culto, como um professor universitário. Esse referido professor sabe muito sobre determinado assunto, tem pós graduação no exterior, mestrado, doutourado etc. Mas, em contrapartida, é quadrado, alienado, tem uma visão fechada e não quer tomar conhecimento sobre o que se passa no resto do mundo. Será então, que podemos chamar essa pessoa de culta?

Bom... Por essas e outras, minha querida amiga, recomendo-lhe que você mostre sua cara. Que se defina em um âmbito mais vasto. Deixe claro que qualquer tipo de arte ou sabedoria pode ser cultura. Que você está ligada tanto a livro, música, dança, teatro, pintura, desenho e comida, como também, ao modo de pensar e agir de cada pessoa, aos costumes, tradições e histórias.

Com certeza assim, se apresentando de maneira mais despojada e descontraída, as pessoas vão mergulhar de cabeça no universo cultural e valorizar cada pedacinho do que deveríamos considerar CULTURA.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

OS TRILHOS E JUIZ DE FORA



Todos sabem que Juiz de Fora é “cortada” por trilhos ferroviários, e que por eles passam milhões de reais em carga diariamente junto com o progresso de outras regiões de Minas e do Brasil.

Infelizmente esses trilhos só passam por Juiz de Fora, isso mesmo, só passam, pois o progresso conduzido naqueles vagões sequer vaza por estas bandas.

Após sairmos no primeiro semestre do ano passado de uma crise política que nos envergonhou nacionalmente, tínhamos a chance de reerguer a Manchester Mineira com uma administração nova, com “sangue novo” à frente da prefeitura, pois chegavam as eleições municipais.

Pois bem, o povo de Juiz de Fora foi colocado a prova tendo como opções representantes das duas maiores forças políticas do país, PT e PSDB. Em confronto direto no segundo turno, os dois candidatos se “degladiaram” na disputa pelo eleitor.

Democraticamente, foi eleito o nome do PSDB, que ao lado do governador do Estado anunciaram para Juiz de Fora um conjunto de obras revolucionárias no setor de mobilidade urbana, além do aparelhamento das secretarias, em especial o DEMLURB, entre outras.

Dito isto, se inicia a administração tucana na cidade, e logo somos surpreendidos pela notícia de que uma parte do orçamento teria sido contingenciada, pois a crise que ainda nem chegara no Brasil, já havia atacado a nossa prefeitura de cheio. Desculpas dadas, era hora do plano de fato sair do papel. E assim, sorrateiramente foi-se apontando as áreas afetadas.

Como sempre, o povo foi o primeiro a sofrer. Aumento zero para o funcionalismo público municipal, depois o tão usado na campanha eleitoral, DEMLURB, foi deixado de lado, às moscas, e assim contratos da administração anterior foram abonados por esta administração. Além de serem mantidos nas ruas caminhões compactadores particulares, se pretendia contratar mais outros e esses com motoristas também terceirizados, o que qualquer leigo subtende por PRIVATIZAÇÂO do setor, além de manter ativo um milionário e misterioso contrato de administração do “lixão” com a famosa empreiteira Queiroz Galvão.

Mais recentemente, nesta semana, a passagem do transporte público municipal foi ajustada em 9,67% do valor, onerando mais o juizforano, sem contar na ajuda para as obras estruturais do centro da cidade e do hospital da zona norte, que até agora não apareceram. Somando-se a estes, nossa cidade vive com dois elefantes brancos (Expominas e Aeroporto Regional) que juntos somam mais de R$100 milhões de reais investidos ao relento, pois erguidos no meio do nada, não trouxeram o progresso prometido, não sabemos se por mau gerenciamento ou mesmo má vontade política.

Temos perdido indústrias para as cidades cariocas que fazem divisa conosco, pois o Governo Fluminense possui uma política fiscal de enfrentamento com o Governo Mineiro, que alíás não mostra nenhum tipo de reação.

Por fim, o que se vê, é uma Manchester Mineira abandonada pelas forças políticas, onde nem o governo municipal dá a mínima para o progresso que escapa diariamente, quiçá o governo estadual, que ultimamente prioriza o Norte de Minas, abandonando a Zona da Mata mineira.

Definitivamente Juiz de Fora está FORA DOS TRILHOS.

De quem é a culpa?

Gilberto Afonso
giltatoo@hotmail.com

Brigas, acidentes automobilísticos, assassinatos e outros inúmeros incidentes envolvendo jovens já não são considerados fatos apenas sociais. De cada três notícias relacionadas a violência ou colisões pelo menos uma envolve adolescentes da classe B ou A.

Há algum tempo, as emissoras de televisão Record, com seu “Domingo Espetacular”, e a Globo, com seu “Fantástico”, exibiram a mesma matéria, de uma garota de 16 anos que tomou a direção de um carro e em alta velocidade, ao sair da garagem de seu prédio, atropelou e arrastou por alguns metros uma idosa. Depois, colidiu o veículo no portão do prédio vizinho. A mãe da garota estava em um hospital e, visivelmente chocada, disse não entender por que a filha agiu dessa forma. Na mesma reportagem, uma tia permitiu que o sobrinho de 11 anos dirigisse o carro, sendo que o garoto, segundo informações policiais, não tinha altura suficiente para pisar no freio. O passeio transformou-se em uma tragédia envolvendo cinco pedestres.
Em Juiz de Fora, brigas constantes no bairro Alto dos Passos, especialmente nas quartas - feiras e fins de semana, há muito tiram o sossego dos moradores. Em festas populares como carnaval, Miss Gay e outras que são abertas ao público, brigas juvenis já se tornaram rotina.
A pergunta que não cala é: onde estão os pais que não percebem lesões em seus filhos, alterações de humor pelas drogas e outras mazelas?
Podem estar passando a mão na cabeça de suas proles, alheios aos acontecimentos, culpando professores e governos, sem tempo para conversar ou de braços cruzados, com a ideia equivocada de que uma hora eles se cansem ou aprendam com a vida. E aí, quando for tarde demais para tomar alguma atitude, promoverão passeatas pela paz com lágrimas nos olhos.

Futebol de cinco

Modalidade pioneira na cidade leva bem estar a portadores de deficiência visual

Juliana Araújo
ju_oaraujo@hotmail.com


Carlos Cristiano passa para Tiago Liparini que toca para Bruno Fernando que ouve com atenção o chamador. No meio do campo estão Sebastião Natal e Felipe Marques ansiosos a espera do sim para o chute do treinador Leonardo de Souza. Nos gols estão os estagiários de educação física, Rafael Rossi e Daniel Castilho defendendo e auxiliando o time verde e o grupo azul. Max Rogers corre para alcançar a bola que vai na direção do gol do adversário, mas José Luiz faz um drible e alcança o outro jogador. Mas bem próximo à trave está José Augusto pronto para receber a bola do amigo e fazer então o lance mais esperado da partida, o gol. Todos em campo para vencer o mesmo obstáculo: romper as barreiras da deficiência visual.

Que esporte é este? É o Futebol de Cinco ou Futebol de Cegos. Diferente no nome, diferente no perfil dos jogadores, mas tudo baseado no tradicional futsal. O esporte nasceu em fevereiro do ano passado a pedido dos próprios portadores de deficiência visual que frequentam a Associação dos Cegos de Juiz de Fora. A solicitação foi encaminhada à Secretaria de Esporte e Lazer da cidade, onde uma parceria foi realizada.

O responsável por este projeto, Visão no Esporte é o profissional de educação física Leonardo de Souza Lima. “Demonstrar que essas pessoas que não possuem a visão têm a capacidade de jogar bola e praticar qualquer outro esporte é o que nos faz trabalhar cada vez mais com a causa. Aqui somos um grupo só e com um único objetivo, transformar as dificuldades em vitórias”, ressalta Leonardo. Segundo o treinador é gratificante fazer este trabalho no qual as mudanças não ocorrem somente para os deficientes visuais, mas para toda a família e amigos que incentivam e torcem para que o esporte se torne um caminho de vida nova e sem preconceitos. Uma das funções do Futebol de Cinco de acordo com Leonardo é dar força, resistência e estimular os mais novos a participarem também. ‘’Hoje a participação das crianças com deficiência visual é tardia e queremos modificar isso com projetos como esse”, acresentou.

Bem estar é o que sente o portador da cegueira e também atleta do projeto, Bruno Fernandes, 24. “Sempre gostei de jogar futebol, mas não tinha na cidade um programa que me desse a oportunidade de realizar esse sonho. Quando comecei a frequentar a Associação fiquei sabendo do Futebol de Cinco que estava começando e então nem pensei duas vezes”, explica emocionado. Bruno divide seu tempo também com os teclados. O jogador toca na igreja Casa da Benção no bairro Santa Cruz e informou que se sente feliz em poder fazer o que gosta: a música e o futebol. José Augusto Andrade, 35, também faz parte desse time e se orgulha em poder compartilhar com os amigos que fez no futebol sua felicidade. “O futebol estimula meu físico assim como o atletismo e o goaball que também pratico lá na Associação”, informa Andrade.

Essa possibilidade de crescer e vivenciar experiências novas também é compartilhada pelos estagiários de educação física, Daniel Castilho e Rafael Rossi. De acordo com Rafael, a oportunidade de ampliar o currículo e completar as horas exigidas pela instituição de ensino apareceu em boa hora e fez sua vida conhecer novas realidades. “Ainda não tinha vivido algo parecido como aqui. Quando cheguei vi que se tratavam de pessoas comuns que possuíam apenas uma deficiência que não atrapalha em nada a vida deles. Jogam como qualquer outra pessoa que goste de bola e futebol”.


Intercâmbio


A evolução do time e os contatos feitos pelo professor Leonardo possibilitou um intercâmbio na cidade do Rio de Janeiro. ‘’No final deste mês iremos para o Rio jogar com o time do Instituto Benjamim Constant. Uma parceria que gostaríamos que desse certo e rendessem muitas outras”. Os jogadores estão ansiosos para a partida e treinam muito para vencer a partida. “Estamos jogando muito para defender o nome da nossa cidade. Mais que isso, queremos conhecer gente nova e dividir nossas experiências com eles”, ressaltou o jogador Tiago Liparini.

Segundo o treinador, a equipe precisa de apoio e patrocinadores. Uniformes é um dos materiais que mais necessitam e por isso pede a ajuda de pessoas que tenham a vontade de abraçar a causa. A colaboração pode ser feita na própria Associação dos Cegos.


Regras


A modalidade possui em campo cinco jogadores por equipe. Todos eles portadores de deficiência visual. O tempo de jogo também é o mesmo que no futsal, dois de 20 minutos. No gol ficam os jogadores com visão total. O treinador Leonardo explica que para jogar este esporte os goleiros precisam ter a visão para que se tornem uma orientação para os jogadores. “Através de chamados ele vai orientando os atletas para que chutem a bola em direção ao gol. Por isso o silêncio é essencial nos jogos”, ressaltou. Leo, como é conhecido por todos, explica que a bola também é adaptada para a partida. Contendo guizos em seu interior os jogadores conseguem saber em qual direção a bola está indo. Dentro do campo também jogam aqueles que possuem uma visão parcial. De acordo com Leo, “dividimos os jogadores em três categorias. A classe B1 são aqueles que não possuem nenhuma visão. B2 e B3 são os cegos de baixa visão que conseguem enxergar alguma coisa e por isso utilizam vendas para os olhos para que não haja nenhum problema de erros e fraudes no jogo”.

Segundo Leonardo, o esporte ainda é pouco divulgado e poucas pessoas praticam. Por isso para participar dessa equipe a pessoa pode procurar a Secretaria de Esporte e Lazer que fica na Avenida Rui Barbosa, 530 no bairro Santa Terezinha ou pelo telefone (32) 3690-7844. O interessado pode entrar em contato com a Associação dos Cegos na Avenida dos Andradas, 455 no centro da cidade e também no (32) 2101-2450.


Associação dos Cegos: Link: www.acegosjf.com.br
Instituto Benjamim Constant.Link: www.ibc.gov.br

Aumenta a passagem de ônibus em Juiz de Fora

por Lidiane Clemente
lidianefcjf@hotmail.com


O aumento da passagem de ônibus em Juiz de Fora foi anunciado nessa segunda-feira. Desde o dia 15 de junho os usuários do transporte coletivo pagam a importância de R$ 1,70 para utilizar o serviço.

A negociação para o acréscimo de 9,7% foi acompanhada de perto pelos órgãos públicos, havendo questionamento se o aumento era constitucional. De acordo com o secretário municipal de trânsito, Márcio Braga, foi utilizada uma planilha para fazer um cálculo justo do valor da passagem, técnica sugerida pelo próprio Ministério Público.

Foram quase 30 dias para conseguir definir o valor de R$1,70, levando em consideração diversos elementos. A planilha de custo “considera oito itens, sendo quatro variáveis e quatro fixos”. Entre os variáveis estão combustível, óleos e lubrificantes, rodagens, peças e acessórios. O combustível tem o maior peso e responde por 23,07% da composição dos gastos. Os quatro fixos são depreciação, remuneração, despesas administrativas e pessoal e benefícios. Este último representa quase a metade do valor, 43,82%.

O cálculo final do preço da tarifa considerou três dados, o custo operacional por quilômetro, o índice de passageiros por quilômetro , o Imposto de Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN), o Programa de Integração Social (PIS) e o Contribuição para o financiamento da Seguridade Social (Cofins). O custo por quilômetro é de 3,17690, o índice de passageiros por quilômetro é 2,042 e os impostos, 0,9135. A partir desses dados foi definida o nova tarifa.Apesar de todos esses cálculos, as discussões entre os empresários, Prefeitura, Universidade e Ministério Público definiram um valor considerado ainda alto para os habitantes da cidade. Muitos juizforanos consideram o aumento abusivo.

A assessoria da Astransp informou que o vale-transporte de R$1,55 poderá ser usado até 15 de julho, ou poderá ser trocado pelo vale R$1,70 a partir de segunda-feira, na Astransp, sem custos adicionais. As pessoas que possuírem o cartão, poderão utilizá-lo até o fim dos créditos, e a tarifa continuará sendo cobrada a R$1,55.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

A fim de matar a curiosidade que me mata

Articulista: Josimar Caetano
josimarcaetano@terra.com.br


Ansiedade e curiosidade, estes são os adjetivos que melhor definem meu estado de espírito atualmente. O primeiro é fruto do recesso dos Los Hermanos, diga-se de passagem, não parece ter fim. Em abril fez dois anos que a banda anunciou que ia “dar um tempo”. Para mim parece mais duas décadas, não vejo a hora dos “Hermanos” voltarem à cena musical e assumirem seu lugar de direito entre as melhores bandas brasileiras da atualidade.

O segundo está relacionado com o lançamento do terceiro álbum da Mombojó. Para aqueles que ainda não conhecem a banda e não tiveram o prazer de ouvir o som de qualidade, aí vai uma breve apresentação: A Mombojó é formada por sete jovens recifenses que fazem um som inovador denominado (por eles próprios) Nova MPB. A banda iniciou em 2001, tocando em vários festivais, inclusive o Abril Pro Rock, realizado em Recife, onde conquistaram o prêmio de banda revelação e conseguiram ter uma notabilidade relativa com seu som estranho e sedutor. Assim como Los Hermanos, Mambojó atingiu um feito que poucas bandas conseguem: conquistaram uma legião de fãs devotos que cantam todas as músicas em uníssono, tudo isso sem a menor ajuda da mídia.

Feitas devidas apresentações, voltemos a falar do terceiro disco da banda. Ainda sem título e data para ser lançado, o álbum tem tudo para ser tão bom quanto os outros dois, “Nada de Novo” e “Homem Espuma”. Os caras vem servindo aperitivos do próximo disco em seus shows, dentre os quais eu chamo a atenção para as canções “Triste demais”,“Justamente”, “Amigo do tempo”, “Papapa” e “Casa Caiada”, todas postadas no YouTube por fãs que gravam trechos dos shows em seus celulares. É possível perceber nas canções além, de alguns efeitos sonoros o sabor do delicioso tempero utilizado na MPB, jazz, samba, rock, uma pitada de música eletrônica e uma pegada nordestina. Em síntese, Mombojó é uma banda para quem gosta de conhecer o desconhecido, sem preconceito. Decifrar letras inteligentes e poéticas escondidas atrás de um sotaque atraente. Os aperitivos cumprem bem seu papel, abrindo o apetite para o prato principal, o terceiro álbum. Não vejo a hora de saboreá-lo e matar de vez está curiosidade que me mata.

A Hora do Pilates

Gilberto Afonso
giltatoo@hotmail.com


Coluna ereta, tônus muscular e fortalecimento do abdômem, estes são alguns dos inúmeros benefícios que os praticantes de Pilates adquirem com o método. Desenvolvido pelo enfermeiro e atleta alemão Joseph Pilates, em 1918, durante a 1ª Guerra Mundial e estruturado em 1920.

Hoje, cultuado por celebridades, o método atrai um número cada vez maior de juizforanos, entre crianças, jovens, adultos e idosos. Nos consultórios médicos, em clínicas, hospitais e até academias de ginástica, o Pilates tem sido adotado como um método de condicionamento, reabilitação, saúde e bem – estar.

O fisioterapeuta e professor de Pilates André Lima, formado há sete anos, explica que o método é diferente da musculação, porque no primeiro o praticante ganha força, no segundo ganha massa muscular. Lembra que o resultado para quem pratica a modalidade é, a longo prazo. Inicialmente, o aluno aprende a controlar a respiração e passa a ter conscientização corporal.

O método é recomendado para todos, inclusive crianças a partir dos 12 anos de idade, porém, é ensinado de uma forma diferente, com limitações, por estarem em fase de crescimento. Para as gestantes, André recomenda a prática após o sexto mês, devido a uma melhor formação do feto. Os benefícios do Pilates durante esse período são a correção da postura para prevenção de dores na coluna, o fortalecimento da musculatura abdominal e dos membros inferiores e posteriores, proporcionando uma rápida recuperação pós-parto. Os cardiopatas também podem praticar, desde que tenham autorização médica.

André, que também pratica Pilates há 7 anos, acaba com o mito de que o método emagrece. Ele informa que apenas auxilia se acompanhado de uma dieta, pois não é considerado um exercício aeróbico, ajuda no combate ao colesterol por haver uma queima calórica de até 400 calorias por sessão.


A “liberdade” virtual

Ana Oliveira
Aninhascorpions@yahoo.com.br

“O mundo é um tabuleiro de xadrez, as peças são os Fenômenos da Natureza e as regras são as Leis do Universo. Estamos jogando, e o jogador do outro lado está oculto dentro de nós.” (Thomas Huxley).

Basta um click e lá está ele. Um mundo virtual existe sim. Criado e mantido pela rede mundial de computadores, local esse que nos permite obter informações e facilitar a comunicação. Entretanto, ainda continuamos vivendo no mundo real, lugar onde se tem cheiros e tudo pode ser tocado. O virtual, vale lembrar, é um mundo efêmero, onde permanecemos por algum tempo, enquanto procuramos os elementos que serão utilizados na vida prática. Um ponto porém é preciso admitir, hoje um não vive mais sem o outro.

O desejo de auto-afirmação no mundo virtual emana diretamente da não popularidade no mundo real. Aquela criatura que não tem amigos, nem mulheres, de forma comum ilustrada pela figura feia nos padrões reais, descobriu que na Internet pode ser alguém respeitada, ter fãs, puxa-sacos, enfim, fama.

Blogs, Orkut, Twitter, Facebook, Myspace, Messengers, Second Life e mais uma infinidade de sites proporcionam ao indivíduo uma vida irreal. Os sites de relacionamento permitem que o usuário omita sua identidade. Resultado: há homens que se passam por mulheres, mulheres que fingem ser homens, pessoas com mais de sessenta anos que dizem ter menos de 30, e assim por diante. Há as que estão morando no seu bairro, mas lhe dizem que estão em outra cidade ou mesmo outro país.

Um grande exemplo é o Second Life, a febre da internet altamente contagiosa. Lá se tem a aparência desejada, o chamado avatar, e tudo mais que se poderia estar fazendo na vida real se não estivesse jogando. Mas para poder participar disso tudo é preciso dinheiro. O Liden, o dinheiro virtual no Second Life, o qual passou a ter ares de moeda de verdade. Com ele é possível melhorar o visual, ter uma profissão, comprar terrenos, construir prédios e objetos. Fazer compras, ir a shows, namorar, casar e até ter filhos. O jogo permite aos jogadores conectados viverem literalmente uma segunda vida.

Os jogadores interagem em lugares variados que parecem o mundo real: há bares, restaurantes, praias, boates e réplicas de algumas cidades. Essa vida de faz de conta não faz mal, é até divertida e favorece a criatividade, desde que não roube de maneira exacerbada o tempo da vida real.

Mas aí é que mora o imenso perigo. Qual é o limite entre o viver real e o virtual? Quando não vivemos o nosso “presente”, o nosso “hoje”, e preferimos uma outra “história”, uma vida paralela, fictícia, é um claro sintoma de imaturidade emocional, e psíquica.

De forma irônica, estas “vidas” virtuais, num primeiro momento, parecem fazer “tudo possível” ao internauta (se pode ter a idade, o corpo, o temperamento, o passado que desejar). Mas por que com o tempo tornam seus autores reféns de si mesmos? Quando a pessoa tem que ser “ator” ou “atriz” o tempo todo, perde sua personalidade, a única coisa realmente original e única que tem!

Excepcionalmente esta avalanche de “vida” virtual é apenas um sintoma do tédio que a sociedade pós moderna está sofrendo. Mundos virtuais acabam refletindo o mundo real, mas as regras de moralidade não acompanham. Jogamos contra nosso interior e só podemos, portanto, ser vencidos por nós mesmos. A escolha sempre será o grande momento da verdade na vida humana.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Chega ao fim a greve dos professores Municipais

Moacyr Pereira
moacyrpcf@yahoo.com.br

Polêmica. Essa palavra define o que foi o final da greve dos professores da rede municipal. De um lado, os ainda insatisfeitos com a proposta, e do outro, aqueles que não vislumbravam mais nenhuma perspectiva de negociação. O aumento ficou muito abaixo das expectativas da categoria, porém o coordenador-geral do Sindicato dos Professores (Sinpro), Roberto Cupolilo, entende que o saldo foi positivo.

A proposta aceita pela maioria ficou assim: R$130 de Ajuda de Custo de Valorização do Magistério (ACVM), com índice pela realização de reuniões pedagógicas passando de 8% para 10% sobre o salário, sendo que a partir de maio de 2010, 5% desse valor será incorporado ao salário de forma escalonada, já o abono anual para aposentados e pensionistas será de R$100 e para os ativos R$200.

O problema mais controverso de toda greve de professores é a reposição de aulas. Os alunos e suas respectivas famílias são os mais penalizados, já que a reposição é feitas aos sábados e em alguns casos durante a férias escolares. Esses 21 dias letivos de paralisação serão repostos conforme orientação da Secretaria de Educação do Município. Mesmo reconhecendo o problema dos alunos, a secretária de educação, Eleuza Barboza, acredita que as ementas sejam cumpridas satisfatoriamente.



Clássico da saudade

Cristiano Castro
cristiano@meusamigos.net

Como parte da comemoração dos 159 anos do município, o clássico Tupi X Sport volta aos gramados depois de 21 anos. A última partida entre os dois tradicionais times de Juiz de Fora, aconteceu no dia 30 de outubro de 1988, na inauguração do Estádio Municipal Radialista Mário Helênio.

É possível que seu navegador não suporte a exibição desta imagem.

Para Antônio Dias, aposentado, de 68 anos, é uma grande alegria rever o clássico, “estive presente nesse jogo de abertura, em 1988, acompanhei e joguei várias vezes nos campos destes 2 clubes da cidade. É uma oportunidade de mostrar um pouco da história de Juiz de Fora, os jovens não acompanharam a época em que os campeonatos regionais eram disputados como se fossem copas do mundo.”

O periquito (Sport) se prepara para a disputa da Segunda Divisão do Mineiro, já o galo (Tupi) treina para o Brasileiro da série D. O jogo, vai acontecer dia 31 de maio, às 11hs no Municipal, o ingresso será um 1L de leite. O total arrecadado será divido entre as duas equipes, para doar a entidades de assistência.

Acompanhe mais notícias dos clubes:

www.tupijf.com.br

www.sportclubjf.com.br

Giro Esportivo

Larissa Zimmermann e Patrícia Barsan

Dia do Desafio agita Juiz de Fora

Foto: Brian Lary
Aula de dança no Parque Halfeld


A rotina nesta quarta-feira, dia 27 de maio, foi quebrada em nome do exercício físico. Pela 11ª vez Juiz de Fora participou do dia do desafio. A proposta foi realizar qualquer atividade física durante 15 minutos e registrar pelo telefone 0800-2837533. Este ano a cidade concorreu com a mexicana Cuatitlan Izcalli. Segundo balanço parcial do Departamento de Exercício Físico e Lazer da Prefeitura Municipal de Juiz de Fora, 110 mil pessoas participaram do Dia do Desafio.


Minas Gerais tem boa participação nos Jogos Abertos Brasileiros

A equipe feminina de vôlei de Praia de Uberlândia é campeã dos Jogos Abertos Brasileiros (Jab’s). O time competiu com o Rio de Janeiro e o derrotou por 3 sets a 1. Com bom resultado, a equipe feminina de Handebol do Vianna Júnior, de Juiz de Fora, conquistou o terceiro lugar nos Jogos Abertos Brasileiros. Na manhã desta quarta-feira (27), as atletas venceram o time de Ponta Grossa por 31 a 29. A competição está sendo disputada em Maringá, no Paraná.


Jogo amistoso comemora aniversário de Juiz de Fora

Juiz de Fora completa 159 anos no próximo domingo, 31 de Maio, e como comemoração Tupi e Sport fazem um amistoso às 11 horas, no Estádio Municipal. Para conferir o jogo, o público deve adquirir seu ingresso levando 1 quilo de alimento não perecível ou uma caixa de leite longa vida nas sedes dos times.


Galo carijó começa disputa na série D


No dia 5 de Julho, o torcedor do tupi volta a ver seu time em ação. É nessa data que o galo carijó começa seus jogos na série D do Campeonato Brasileiro. Entre os adversários estão Friburguense e Madureira, do Rio de Janeiro,e Paulista, do interior de São Paulo.


Links:
Vianna Júnior: http://www.viannajr.edu.br
Prefeitura de Juiz de Fora: http://www.pjf.mg.gov.br

Villa Iracema: de pé até quando?

Por Madalena Fernandes
mmfm@uai.com.br

A recente demolição de um casarão de 1940, trouxe à tona a discussão sobre a preservação do patrimônio cultural. A cidade conta com 161 bens tombados pela Prefeitura, entre eles a Villa Iracema, na rua Espírito Santo. Construído pela Companhia Industrial e Construtora Pantaleone Arcuri, em 1914, o solar é hoje propriedade do Instituto Oncológico/Hospital 9 de Julho .

Os sinais de descaso e do abandono do bem são provas das dificuldades do Conselho Municipal de Proteção ao Patrimônio Cultural (Comppac) como órgão fiscalizador e gestor da conservação dos bens da cidade. Segundo o diretor de Divisão de Patrimônio Cultural da Funalfa, Paulo Gawryszewski, após inúmeras notificações do órgão, determinando a preservação do imóvel, um processo judicial foi instaurado e ainda está em tramitação.

O diretor do Instituto Oncológico/Hospital 9 de Julho, Olamir Rossani Júnior, informou que há planos de restaurar o casarão e transformá-lo em um centro cultural-científico, sem, no entanto, precisar datas para o início das obras.

Histórias da Villa

A primeira proprietária do solar foi Olympia Peixoto, portuguesa enriquecida residente na cidade e que deu ao imóvel o nome de Villa Olympia. Mais tarde, foi vendido para o casal José Raphael e Iracema de Souza Antunes e passou a ser chamado de Villa Iracema. Curiosamente, foi a primeira residência em Juiz de Fora com piscina desde sua construção.
A edificação em estilo Art Nouveau representa um dos edifícios mais significativos da cidade e ocupa posição de destaque na memória popular. Há 30 anos proprietário de uma banca de jornais e revistas na calçada do imóvel, Walter Leite lamenta o abandono e se recorda do tempo em que o casarão “tinha vida” e era palco de bailes para a família e amigos íntimos, promovidos pela família Souza Antunes, aos sábados. Do “passado negro” do solar, ele conta ouvir do avô que a casa foi perdida na mesa de jogo por um antigo proprietário, um barão do café.

Estatísticas não dizem nada

Wanderleia Machado
Wanderleiamachado@hotmail.com


A segurança pública é uma grande preocupação enfrentada pela sociedade brasileira. E em Juiz de Fora não é diferente. Não é de hoje que há uma escalada de violência na cidade. Se os números não confirmam essa afirmação, os fatos estão mostrando de maneira mais clara.


As estatísticas são frias, quando os problemas começam a surgir, mas temos uma dimensão da realidade e uma sensação diferente daquela retratada nos números. Podemos, então dizer, que a criminalidade cresce cada vez mais.


Onde estão as autoridades para conter tanta violência? Não dá para ficarmos com este discurso de que Juiz de Fora é uma cidade tranqüila, se comparada com as outras do mesmo porte. Temos que ter uma cidade segura e ponto. Não podemos aceitar, passivamente, que os números escondam uma realidade que vemos todos os dias.


Segurança Pública é um direito do cidadão, um direito meu, seu, é um direito humano fundamental. Um direito que só será amplo quando o conceito de segurança pública for colocado em prática .

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Movimentos que ajudam na saúde do corpo

Bárbara Franklin de Siqueira
babifsiqueira@hotmail.com

Para melhorar o condicionamento físico e a reabilitação, a prática do Pilates é a mais indicada pelos profissionais da área. A sessão de exercícios promove a harmonia, flexibilidade, consciência corporal e equilíbrio muscular.

Especialistas afirmam que é uma forma de exercício mais elaborada e orientada, por isso, feita corretamente traz um bom condicionamento para o corpo. “O intuito é reeducar a postura e os movimentos, de forma preventiva visando a restauração e o equilíbrio da força, do alongamento, ou como forma de tratamento fisioterapêutico”, afirma o fisioterapeuta e proprietário de uma clínica de Pilates, Vinícios Gama Lopes.

A estudante de jornalismo Carla Gama Porcaro sentia fortes dores na coluna e após algumas sessões de Pilates começou a ver os resultados de forma positiva. “Eu sentia fortes dores na coluna, a partir do momento que eu optei pelo Pilates e eu me dediquei a ele, as dores foram só diminuindo”, afirma Carla que pretende continuar realizando esses exercícios para um melhor condicionamento físico.

Confira algumas clínicas em Juiz de Fora que oferecem o Pilates aqui!

O Bazar do Arnaldo está de volta

Fabiana Picorelli
Os alunos do sétimo período da manhã de Comunicação Social do CES/JF promovem, pela segunda vez, o Bazar do Arnaldo, no dia 21 de maio, às 9h, no Campus Arnaldo Janssen. O projeto surgiu dentro da sala de aula, sob orientação da professora Mila Pernisa na disciplina de Atividades Laboratoriais III, enquanto conversava com os alunos sobre técnicas de comunicação.

A pedidos, o bazar volta em 2009 e promete unir, entre tralhas, delícias e música, alunos, professores, funcionários e quem mais quiser entrar para a brincadeira! No troca-troca do Arnaldo, a moeda corrente é aquilo que se traz de casa e o valor de cada coisa depende de quem quer ficar ou se desprender dela. Troca-se tudo e de tudo. Desde bijouterias a livros, sombrinhas e até mesmo coleção de bolinhas de gude.

É possível levar quantos objetos quiser. O importante é trabalhar o desapego e desenterrar coisas que as pessoas dizem ter tanta adoração, mas, que na verdade, não saem do fundo do baú.

O Bazar do Arnaldo, além de ser um momento de confraternização, também é de grande valia para os alunos. “Acho esse tipo de evento muito importante para a integração do curso. O bazar foi muito bem falado no período passado e achei uma ótima ideia fazer a segunda edição. Além disso, é uma oportunidade de colocar em prática o que aprendemos em sala de aula, porque trabalhamos desde a execução, até a sua promoção e divulgação”, conta a aluna Juliana Vaz de Melo.

Alunos de publicidade do CES promovem evento

Juliana Vaz de Melo
juliana@vazdemelo.com.br

Os alunos do 7º período de Publicidade do CES organizaram pela primeira vez o SELETA, (Seminário de Leitura e Trabalhos Artísticos) que fez parte de um trabalho da disciplina Organização de Eventos, ministrada pela professora Paula Quintão. O evento aconteceu no Campus Arnaldo Janssen nos dias 12 e 13 de maio.

A participação dos alunos de comunicação foi ativa, através da exposição de fotografia, oficinas, palestras e ainda um concurso de publicidade All Type (só texto), cujo o tema foi o dia das Mães. Segundo Tiago Sarmento, um dos organizadores do evento, o critério de avaliação foi o conceito da peça. A idéia, a filosofia que a pessoa tentou passar fazendo o anúncio. “Demos muito valor ao texto e ao bom português. Algumas peças foram eliminadas logo de cara por erros de gramática ou inadequação ao briefing”, Diz Tiago.

Durante o intervalo das palestras e oficinas, os alunos puderam assistir shows, participar de um Quiz e ainda contaram a apresentação teatral.

O principal objetivo desse evento foi incentivar a busca pela leitura e pela cultura em geral.

Secretaria de Saúde prepara Campanha de Vacinação dos Idosos Contra a Gripe

Carla Gama
carla_gama_@hotmail.com

A Secretaria de Saúde de Juiz de Fora está mobilizada com a 11ª Campanha de Vacinação dos Idosos Contra a Gripe, que será realizada entre os dias 24 de abril e 8 de maio. Além da vacinação outros serviços serão prestados pelas Unidades Básicas de Sáude (UBSs).

Os idosos acima de 60 anos precisam levar o cartão de vacinação ou a carteira de identidade para receber a vacina. As doses serão distribuídas gratuitamente em todas as UBSs, nas policlínicas da cidade e no Pró-Idoso. A assessoria da Secretaria de Saúde alerta que a dose contra a gripe é de grande importância.

Além da equipe da Secretaria, os alunos de medicina e enfermagem da UFJF e de outras instituições vão colaborar com a campanha. “É muito bom poder ajudar, porque, além de estar aprendendo com a prática, o prazer de ajudar é maior ainda” comenta Juliana Côrtes, estudante de Medicina da UFJF.

Mais informações no Departamento de Saúde da Terceira Idade, através do telefone (32) 3690-7725.

De dentro para fora

Carla Gama Porcaro
carla_gama_@hotmail.com

Discutir sobre a importância dos funcionários dentro de uma empresa, em pleno século 21, pode parecer inadequado. No entanto, eles continuam sendo uma ferramenta de comunicação interna.

Dentro de uma empresa de médio ou grande porte, há o departamento de comunicação responsável em trabalhar a imagem do empreendimento e a postura da instituição em situações de emergência ou cotidianas.

O departamento de comunicação interna deve seguir um padrão de imagem com um estilo de marca e atitude que a empresa expressa.Na reportagem de uma revista especializada que tinha como título: time motivado levanta torcida, o diretor de comunicação e marca da empresa Accor, Luíz Alcubierre afirma que “o sucesso de uma empresa depende da capacidade que as pessoas têm de se comunicar e se relacionar internamente”. A cada dia que passa esta afirmativa torna-se mais verdadeira.

O público interno hoje tem tanta importância quanto o externo. Os funcionários merecem ganhar destaque e atenção dentro de uma empresa, precisam estar satisfeitos para que seu trabalho flua e se sintam valorizados.

É importante saber,o que muitas pessoas não sabem,que a comunicação interna é uma tarefa exclusiva da área de comunicação social.A motivação das pessoas, do orgulho que elas sentem de participar e de trabalhar num lugar, visa conquistar e manter a confiança entre os dirigentes e os colaboradores, pois, são estes meios de se manter a credibilidade que torna legitima e conhecida as políticas administrativas e os trabalhos desenvolvidos na empresa. Obviamente, é fundamental preparar seus processos internos para fazê-los de forma sistemática e produtiva, mesmo que haja poucos recursos para tal. É mais uma questão de liderança e comunicação que de dinheiro.

Por último, mas não menos importante, vale ressaltar uma frase de grande importância e que serve para grandes e pequenas empresas : venda dentro antes de vender fora. A empresa só tem a ganhar com essa estratégia.

CRISE MUNDIAL ATINGE MERCEDEZ EM JUIZ DE FORA

Diego Miranda
cebolajf@hotmail.com

A chegada de uma unidade da Mercedes-Benz em Juiz de Fora, na década de 90, é um dos mais importantes pontos da história econômica local. Em abrilde 1996, após anos de negociações, a Manchester Mineira pode “respirar aliviada”: era a escolhida para receber a fábrica. O encanto, de fato era muito, já que a montadora se instalava com a promessa de investir R$ 800 milhões, criar empregos diretos e indiretos, aumentar a arrecadação tributária da cidade, além de garantir um crescimento econômico, tão frustrado em tentativas anteriores.

Mas a realidade hoje é bem diferente do que a expectativa criada em sua inauguração. Atualmente, a unidade emprega pouco mais de 1.100 trabalhadores efetivos, além de outros 700 parceiros nas poucas empresas instaladas no conjunto industrial. Com a crise mundial, que gerou grandes proporções no fim de 2008, a montadora reduziu seu quadro, dispensando cerca de 300 colaboradores.

Com o apoio do sindicato dos metalúrgicos, os ex-funcionários buscam, através da justiça, seus benefícios firmados em acordo coletivo no ano passado, no qual a empresa alega “que não é obrigada a conceder reajuste salarial contido em CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) da qual não participou, na medida em que comunicou oficialmente seu afastamento das negociações coletivas a ambos os sindicatos, patronal e trabalhadores”.

Confira aqui outras matérias relacionadas crise econômica no ramo automobilístico
Outras demissões

Assim como na área automobilística, a crise também afetou o setor metalúrgico da cidade. A Votorantin Metais confirmou o corte de 55 funcionários na unidade de Juiz de Fora. A desaceleração da economia global fez com que medidas emergenciais fossem adotadas pela empresa, ajustando o nível de produção e valores, além de utilizar férias coletivas durante todo mês de dezembro de 2008.

Uma das maiores siderúrgicas do mundo, Arcelor Mittal, resolveu dispensar temporariamente mais de 700 colaboradores da unidade de Juiz de Fora e deu férias coletivas para cerca de mil funcionários em Monlevade (MG), justificando também a diminuição de trabalho por conta da crise.

Em uma perspectiva positiva, as empresas começam a recontratar alguns funcionários mesmo com o déficit na produção. O que causa mais transtornos, segundo o economista doméstico Sérgio Louro Borges, é que a situação atual é um jogo de dominó. “Se as demissões continuassem a prevalecer, ai sim a crise iria piorar. Mais em colapso entraria o país com um número maior de desempregados”, Explica Sérgio.

Dia das Mães ou do Comércio?

Madalena Fernandes
leninha.fer@hotmail.com

Foi-se a Quaresma, a Semana Santa, malhou-se o Judas,vieram os festejos pascais com seus coelhinhos e ovos dechocolate...

Eis que a proximidade do Dia das Mães já pode ser sentida namídia. São anúncios, que prometem eletrodomésticos,telefones celulares, TVs e carros a preços especiais paraaquela que já foi a "rainha do lar" e hoje é dissecada empesquisas que procuram determinar que tipo de consumidoraela é. Os cadernos femininos capricham na lista de presentespara mães “clássicas”, “moderninhas”, “bacanas”,“descoladas” e outras.

Vai faltar, como sempre, uma boa matéria discutindo averdadeira situação da mãe trabalhadora, das numerosasmulheres em idade fértil sendo preteridas na disputa porpostos de trabalho pelo “inconveniente” de uma possívellicença maternidade... Seria oportuno aproveitar o Dia dasMães para ir um pouco além da lista de presentes, de comofoi o dia de mães famosas e das cifras que o comérciofaturou com a data. Seria oportuno, enfim, ver, na mídia, olado não comercial desta data que rende tantos anúncios egera tanto dinheiro.

Em que pesem estas considerações realistas, é inevitável serender à data que – se mercadologicamente dá frutos –sentimentalmente preserva ritos e rende homenagem a estesverdadeiros mitos, que abrandam o coração de qualquer um.

Profissionais da informação buscam novas tendências

Patrícia Barsan
patriciabarsan@yahoo.com.br

A crise que afeta o mundo todo não deixa o Jornalismo de lado, forçando profissionais da área a buscarem alternativas em empresas que prestam serviço de comunicação, se inserindo, assim, no mercado.

É comum se escutar entre os jornalistas mais antigos: “a faculdade de comunicação não forma empregadores, mas sim empregados.” Esta é uma afirmação que não condiz com a atual situação dos profissionais. O interesse do comunicador em fugir dos antigos padrões e ter o seu próprio negócio já pode ser observado nos grandes centros do país, e em Juiz de Fora não é diferente.

O município conta com agências que fazem todos os tipos de assessoria, e consultoria na área de comunicação externa e interna. Com um mercado muito disputado, as agências estão criando novos serviços para ter o seu diferencial. Com um jornalismo cada vez mais afundado na crise, sendo até contestado como curso de nível superior, novas alternativas são bem vindas.


Comunicador também é empreendedor

O processo que acabaria com o diploma de jornalista está no Congresso Federal em Brasília, para decidir o futuro de muitos jovens, que estão no caminho ou sonham em se tornar jornalistas. Com esta incerteza e um campo de oportunidades para se empreender, as faculdades vão se adaptando a nova situação.

É o caso do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF) De acordo com a sub-coordenadora do curso, a professora Paula Gomes Quintão, o aluno não pode chegar ao mercado com uma visão limitada sobre ser empregado de empresas no geral. "É importante que o aluno tenha visão de mercado e atuação pró-ativa que o capacita a criar suas próprias oportunidades, buscando empregos em lugares diversos e também desenvolvendo seu próprio negócio".

A coordenadora explica ainda, que existe a disciplina voltada ao empreendedorismo na grade do curso de comunicação da instituição, mas que todos professores devem incentivar e preparar os alunos para não se aventurar e sim ter consciência do que é empreender ao sair da faculdade.

Redução do IPI ameniza a crise.

Mariana Ramiro Mendonça
mari_minera@hotmail.com

Crise! Essa palavra realmente não soa muito bem. Todos estão cientes de que ela chegou, mais muitos não tem a noção da proporção que ela pode alcançar.

Redução do IPI foi um dos meios que o governo utilizou para tentar de certa forma amenizar essa “má fase” econômica. Vem dando muito certo. Os automóveis com seus preços mais em conta estão sendo vendido a todo vapor e concessionárias da cidade registram aumento de até 50% na venda de carros novos, com espera de até três meses para adquiri-lo.

Devido a essa redução o mercado está conseguindo manter a sua normalidade, próximo do que era antes da crise econômica. O consumo é a alma do sistema capitalista e precisamos estimulá-lo para que os consumidores estejam sempre satisfeitos. Nos dias atuais, mudanças em busca de compras mais racionais precisam ser adotadas para que a crise não domine totalmente o mercado.

O mundo gira em torno desse capitalismo que estimula o padrão de vida que as pessoas levam. Não conseguem separar o desejo do que realmente é necessário. Isso vem ajudando na melhoria da economia, pois nunca se viu uma crise vender tantos carros zero no país.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Jornalismo esportivo: Tem que vestir a camisa

Moacyr moacyrpcf@yahoo.com.br
Mariana mari_minera@hotmail.com

Em palestra ministrada no “I SELETA”, evento promovido pelo CES/JF, o jornalista Wallace Matos, falou das dificuldades de se fazer jornalismo esportivo fora dos grandes centros. Citou exemplos vividos por ele mesmo, que é repórter das páginas esportivas do Jornal Tribuna de Minas, e cobre o Tupi no seu dia-a-dia.

O fato de ir ao Clube todos os dias lhe garante livre acesso aos atletas, comissão técnica e dirigentes. Com isso recebe informações, muitas vezes, privilegiadas e em primeira mão, porém, confessa que essa proximidade não lhe dá total isenção. Por conhecer a realidade do Clube, tende a não pesar a mão na hora da crítica, embora não deixe de registrar o fato.

Quanto aos outros esportes, diz não terem apelo popular, e que a cobertura esportiva, não só aqui, mas, no Brasil, se restringe a 80% de futebol, 10% de vôlei, sobrando apenas 10% para todos os outros esportes. E que no caso dos esportes olímpicos, só recebem patrocínio e espaço na mídia durante os grandes eventos.

Ele entende que a função do jornalismo esportivo de Juiz de Fora, seja de manter-se parceiro dos clubes e atletas da cidade. Pois o jornalista esportivo, depende da existência dos clubes de futebol e de atletas de outros esportes para sua própria sobrevivência. Ouça o áudio.

Quiz agita o I Seleta do CES/JF

Jogo de perguntas e respostas reuniu mais de 100 pessoas na faculdade

Larissa Zimmermann
lala-gz@hotmail.com

O último dia do I Seleta, Seminário de Leitura e Trabalhos Artísticos, foi marcado por muita descontração. Um Quiz composto por perguntas de conhecimentos gerais e realizado pelo Escritório Bar foi o responsável por uma noite divertida entre alunos e professores.

Com a produção dos alunos do 7º período de Publicidade do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF), o objetivo de incentivar a busca pela leitura e pela cultura em geral foi alcançado segundo a professora do curso, Paula Quintão. “Foi extremamente positiva toda a programação deste evento e o Quiz fechou de forma brilhante essa semana de atividades. Usar o lúdico para adquirir conhecimento sempre é uma boa opção”, diz Paula.

Foram 13 equipes participantes, sendo uma delas só de professores. Estes entraram fazendo festa com perucas e óculos coloridos. Mas nem toda essa animação garantiu a vitória da equipe, que ficou em segundo lugar. A primeira colocação ficou por conta da equipe “Nuestro espanhol es fueda”, formada pelos alunos: Bruna Jabour, Felipe Panisset, José Alexandre Abramo, Rafael Bouças e Tiago Sarmento. Para José Alexandre, foi um momento de muitas risadas: " Testar conhecimentos e ainda por cima rir com os amigos é muito bacana. Tivemos oportunidade de relembrar filmes antigos, história da cidade e assuntos de publicidade. Ganhar é melhor ainda".

Durante o intervalo de uma rodada para outra, os responsáveis avaliavam o desempenho dos grupos, enquanto Felipe e Akemi faziam um som ao vivo com voz e violão. Logo após, era a tão esperada hora de divulgar os pontos de cada rodada. Quem a acertava gritava, cantava e fazia até uma ôla. Quem errava, ou ficava quetinho ou gritava para despistar os concorrentes. E foi nesse clima que o Quiz marcou a semana para os alunos de Comunicação Social.

Confira as fotos do evento

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Parkour fica sem praça para treinos

Juliana Araujo
ju_oaraujo@hotmail.com

A obra iniciada no início do ano no campus da UFJF fez o grupo Parkour - PKJF paralisar suas atividades até que uma outra solução possa ser tomada.

Para quem deseja fazer parte do grupo Parkour Juiz de Fora – PKJF vai ter que aguardar mais alguns meses. Isso porque o grupo que despertou e trouxe o esporte para a cidade está sem lugar para os treinos. Desde de janeiro as aulas para os iniciantes estão suspensas. Com uma arquitetura considerada ideal para quem está começando, a praça era um espaço seguro para começar a praticar o Parkour. Fora do centro urbano e sem a movimentação constante de carros e pedestres, os jovens Ícaro Iasbeck, Edie Leonhart, Christian, Luciano e ´´Bola`` coordenam um grupo de mais de 30 alunos aos primeiros ensinamentos do esporte.

Para o ´´ traceur`` Ícaro, nome que se dá ao praticante do sexo masculino do Parkour, a perda da praça cívica para os treinos tem um lado bom. ´´Vamos explorar mais a cidade encontrando novos desafios``, diz ´´traceur``. Há 2 anos, treinando 4 vezes por semana no local que agora está destruído para reformas, o grupo precursor do esporte na cidade, considerava o local sua própria casa. Ambientados com os obstáculos, os jovens ficaram surpresos ao encontrarem máquinas e entulhos na área que antes faziam seus treinos. Pessoas que curtiam um futebol, vôlei, bicicleta e famílias inteiras que levavam as crianças para brincarem também estão temporariamente sem o espaço de laser. A secretaria de obras responsável pelas mudanças no campus não foi localizada para dizer o porque das modificações e o que os frenquentadores poderão esperar da nova praça.
PKJF

O Percurso, ou melhor o Percurso do Soldado, assim era conhecido algumas atividades que o exército francês adaptou durante a Guerra do Vietnã para o treinamento militar. Este método conhecido também no Brasil como Parkour remete ao Método Natural de Educação Física desenvolvido por Georges Hébert na guerra. Raymond Belle, um ex-combatente do Vietnã, aplicou essas técnicas em seu filho David Belle, que, com a influência da ginástica e das artes marciais, fez com que esta habilidade se tornasse prática e útil no cotidiano das pessoas. Assim surgiu o Le Parkour.

Em Juiz de Fora já existe um grupo disposto a ensinar os conhecimentos de Raymond. Ícaro Iasbeck, Edie Leonhart, Christian, Luciano e ´´Bola`` formam o grupo PKJF. Os jovens divulgam suas experiências em eventos e também dão aulas àqueles que se interessam pelo esporte. Segundo Ícaro os interessados podem entrar em contato com o grupo através do blog: http://pkjf.blogspot.com ou pelo e-mail: icaroiasbeck@parkourbrasil.com.

Para muitos, a prática é mais uma filosofia do que uma simples atividade física. É um esporte sem competição, pensado para ser útil a sociedade. "Agora penso mais antes de fazer certas coisas, e alguns objetivos, que pareciam impossíveis, não são mais", conta Ícaro. Para Edie: ´´o parkour é superar limites e ajudar ao próximo".
Cuidados

Os praticantes mais experientes dão saltos que para uma pessoa normal seria o suicídio mais radical que já se teve notícia. Mas acidentes são raros, pois o processo de aprendizagem requer muita disciplina para se chegar a um auto-conhecimento que te faz respeitar seus limites. Para o treinamento do Le Parkour é necessário um bom alongamento, o que ajuda na fluência e leveza dos movimentos e protege o praticante contra possíveis lesões musculares e fraturas. Também é indispensável o acompanhamento de um praticante mais experiente para ajudar com as técnicas. Depois de um tempo, a evolução acontece de acordo com a disciplina do praticante. Costuma-se dividir os treinos em duas etapas: a parte física, que, como o nome já diz, visa o aperfeiçoamento da capacidade física, e a parte técnica, na qual são feitos saltos, escaladas e transposição de obstáculos. Coragem, concentração e muito treino acabam tornando essa modalidade um método de desenvolvimento físico e mental.

Banda mineira grava DVD

Guilherme Nalon
guilhermequeiros.nalon@gmail.com

A banda de rock Velotrol, de Belo Horizonte , realizou a gravação de um DVD ao vivo em um show no Cultural Bar, no sábado, dia quatro de abril. Segundo o vocalista da banda Elvis Krause, o desejo de gravar um DVD em Juiz de Fora aconteceu quando ele estava na inauguração do novo Cultural Bar. “Tive uma vontade grande de gravar um DVD lá, inclusive comentei com os proprietários e eles, como comerciantes e empreendedores, articularam tudo em tempo hábil dentro da demanda que geramos”, declara.

De acordo com o vocalista , Juiz de Fora, assim como Belo Horizonte, tem agradado muito a banda pela resposta do show, repertório entre outros. Segundo a produtora executiva da banda, Letícia Lobato , a produção de áudio foi feita pelo estúdio Alquimia, e a de vídeo pela Lira Filmes. “Tentamos conseguir patrocínio, mas pela falta de tempo hábil, não obtivemos sucesso no projeto para patrocinadores”, disse. Segundo a produtora, o resultado da gravação foi excelente . “Batemos o recorde de público no Cultural Bar , quase 1900 pessoas em um show especialmente programado, ensaiado e produzido para o público fiel que a banda possui em Juiz de Fora ”, declara.
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...............................................................................Banda Velotrol em ação durante show.

...............................................................................Fonte: http://www.culturalbar.com.br

Nas Asas da história

Madson Verissimo
madsonverissimo@yahoo.com.br

Alberto Santos Dumont nasceu em 20 de julho de 1873, em Minas Gerais, no sítio de Cabangu, próximo à cidade que hoje leva seu nome. O local, zona da mata mineira, foi transformado no Museu Casa de Cabangu . Atualmente, o Museu é supervisionado pela EPCAR, que faz todo o serviço de manutenção do patrimônio histórico e cultural, e pela diretora e curadora do museu, Mônica Castelo Branco.

O secretário de agricultura e desenvolvimento econômico de Santos Dumont, Geovane Martins, diz que falta recursos para a expansão do museu. " Há uma limitação econômica, ainda mais nesta crise, para que possamos difundir maiores meios atrativos de turismo no museu e consequentemente na cidade", ressalta.

Gabriela Montessi, estudante de turismo, afirma que é lamentável as pessoas não conhecerem um lugar tão rico em história quanto belo - "Santos Dumont é um orgulho para todos nós brasileiros que podemos dizer que o pai da aviação nasceu por aqui ".
Atrativos

A fazenda Cabangu casa do “Pai da aviação” abriga um belo parque natural, servido por uma estrada de ferro. Nela há uma área verde nativa com animais silvestres e infra estrutura para atender o visitante, com quadra de esportes e recreações, quiosques, campo de futebol e um mirante que serve para vôos de asa- delta. Para divulgação do Museu, a (agência de desenvolvimento de Santos Dumont e micro região) ADESAN conta com um novo projeto, em parceria com o poder público, de capacitação de recursos para a divulgação interna e externa do Museu casa Natal de Santos Dumont.
Parque Cabangu


O Museu Cabangu é sem dúvida o principal atrativo turístico do município. O maior percentual de visitantes é de pessoas com o 3º grau completo, e interesse de ordem cultural, ou seja, estudantes que vão em busca de dados para pesquisa, curiosidades sobre vida pessoal de Santos Dumont, história entre outras. De acordo com Mônica Castelo Branco, diretora e curadora do Museu, a faixa etária dos visitantes varia de 20 a 50 anos. E para chegar ao museu 80% dos turistas não encontraram dificuldades de acesso. O valor da entrada é R$ 2.

Os desafios do Rugby

Gilberto Afonso
giltatoo@hotmail.com

Com um crescente número de fãs e praticantes, o Rugby, que une inteligência e força, não é praticado apenas por estrangeiros. No Brasil, os campeonatos acontecem desde 1926 e devido aos movimentos agressivos, enfrenta hoje o seu maior desafio, a deturpação de que o esporte incentiva a violência.

Os equívocos em relação ao Rugby, e os problemas enfrentados não desanimam a equipe de Juiz De Fora, o JF Rugby. A Associação enviará uma carta á prefeitura de Juiz De Fora em busca de patrocínio e fará uma proposta de parceria com a UFJF.

Eles acreditam que com o aumento de jogadores estrangeiros no país, a divulgação do esporte pode crescer ainda mais. Barreiras serão quebradas e o interesse de patrocinadores, principalmente da cidade, poderá aumentar.

O esporte que surgiu em 1823, na cidade de Rugby, na Inglaterra, durante uma partida de futebol, tem ganhado adeptos em todo mundo. No Brasil, a maioria dos praticantes está concentrada em São Paulo devido a forte presença de estrangeiros no estado.

Apesar da crescente divulgação da modalidade, o esporte enfrenta um grande desafio, o preconceito. Quem desconhece as regras acredita que ele induz à violência, uma vez que o contato físico é inevitável.

O Presidente da Associação JF Rugby, Hilbert Da Silva, afirma que mesmo sendo um esporte truculento, a atenção e a dedicação devem estar na mente do jogador. E valores como amizade, hierarquia e disciplina são trabalhados durante todo o treinamento.

Trazido pelos professores de educação física Lon Lustosa e Paulo Henrique Aquino em 1998, Juiz de Fora montou o seu primeiro time em 2006, ganharam o 4º lugar na primeira copa de Rugby em Friburgo, no Rio de Janeiro, os treinos acontecem aos sábados de 11 da manhã até ás 13:30 no Campo Dom Orione, no bairro de mesmo nome.
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....................................................................................A formação atual do JF Rugby.

Parece, mais não é

Febre entre americanos e ingleses, o rugby e o futebol americano ganha cada dia mais fãs brasileiros. Porém, os dois esportes que unem cérebro e força, confundem a maioria das pessoas pela sua semelhança. Apesar do parentesco, são muitas as diferenças.

Quem nunca pensou que a diferença entre Rugby e Futebol Americano estava apenas no uniforme? Igual mesmo só a disposição e a disciplina dos jogadores e o contínuo contato físico, mas a verdade é que são apenas parentes.

As diferenças começam nos países onde nasceram. O Rugby veio primeiro, em 1823, já o futebol americano surgiu em 1867, e nada mais é que uma variação da modalidade.

O Rugby é mais popular na Europa, enquanto a sua variável é febre nos Estados Unidos e no Canadá.

O Técnico Hilbert Da Silva explica que uma outra diferença é no formato da bola, que é mais arredondada, geralmente na cor branca, entre 58 e 62cm de comprimento e entre 28 e 30cm de largura, pesando de 410 a 460 gramas. A principal ferramenta do Rugby é feita de couro similar à bola de futebol. A outra tem formato oval mais pontudo, geralmente na cor laranja com 30cm de comprimento por 18cm de largura, pesando entre 200 e 400 gramas e é feita de couro parecido com o da bola de basquete.

Um time de Rugby geralmente têm quinze jogadores e sete reservas. Nos times americanos ocorre uma divisão de dois times de onze jogadores , um para atacar, o outro só com defensores, além de reservas em número equivalente para cada um deles. Em relação a tempo de partida, o Rugby exige um esforço maior com uma divisão de dois tempos de quarenta minutos corridos, enquanto o futebol americano é dividido em quatro quartos de quinze minutos cronometrados.

No quesito segurança, os americanos ganham vantagem, pois as proteções são rígidas, geralmente feitas de plástico, espuma e alumínio como o capacete, os shoulder pads (proteção para a região dos ombros), os hip pads (proteção para a região da coxa), além de luvas que também podem ser usadas. Já no esporte inglês, os praticantes só contam com um protetor bucal, e o uniforme é parecido com o do futebol brasileiro.

Estas são apenas algumas das muitas diferenças entre esses dois esportes, que a cada dia, ganha mais apreciadores, inclusive no Brasil. Apesar da baixa divulgação, têm os seus representantes em diversos estados e a tendência é aumentar.

*Conheça as regras do Rugby e do Futebol Americano
Atenção, mulheres no campo

Conquistando espaços em esportes inicialmente masculinos, como futebol e judô, as mulheres brasileiras voltam a ocupar os lugares dos homens, desta vez, no rugby que já é praticado por elas desde 1997, provando mais uma vez que foi o tempo em que mulher não pisava em campo.

Trazido para o Brasil desde 1895 por Charles Müller, o mesmo que trouxe o futebol para terras brasileiras, o Rugby começou a ser praticado por mulheres em 1997. Porém, só em 2004 o Brasil formou oficialmente a sua seleção feminina que viria a ser campeã do torneio sul americano de Rugby Sevens, criado no mesmo ano.

O treinador Hilbert Da Silva, que treina jogadores e jogadoras de Rugby em Juiz de Fora, explica que o tempo de uma partida com um time feminino é diferente do masculino. Os rapazes suam a camisa durante dois tempos de quarenta minutos, e o time é formado por onze jogadores, enquanto as moças são em sete e batalham durante dois tempos de sete minutos. Os treinos do JF Rugby são feitos em conjunto, mas com cautela, porque todos sabem que apesar de ser um esporte praticado por ambos os sexos, não deixa de ser agressivo, principalmente nos jogos.

Os valores fundamentais da filosofia do Rugby são união, disciplina, companheirismo, respeito, fraternidade e espírito de equipe. Entretanto, com mulheres no comando, o esporte ganha um toque especial - a beleza. A maior prova foi um calendário feito pela seleção brasileira feminina de Rugby, onde o principal objetivo era arrecadar fundos para a Copa do Mundo de Sevens, o torneio mais importante da categoria, disputada no mês de março deste ano, em Dubai, nos Emirados Árabes. E elas conquistaram o 10º lugar, desempenhando um ótimo papel. A propósito, eram as únicas competidoras latino-americanas no torneio, ponto para as mulheres brasileiras.

Giro Esportivo

Renata Botti
renatinhabotti@hotmail.com

O que acontece no esporte juizforano

Prefeiura de Juiz de Fora promove primeira rodada do Campeonato Interno de Futebol
O 8º Campeonato Interno de Futebol da PJF será aberto no próximo sábado, dia 18, com oito jogos simultâneos. Os times se enfrentam no campo do Cerâmica e do São Carlos. O início das partidas será às 8h30, simultaneamente nos dois campos, e dão seqüência com o último jogo às 11h30.

O sistema de disputa da categoria veterana será a dupla eliminatória. O time que perder vai para a repescagem. A final terá dois jogos entre o vencedor dos campeões e o vencedor da repescagem, tendo, o primeiro, a vantagem do empate. Já a adulta, terá sistema de classificação por chaves, com semifinal e um jogo final. O vencedor da chave A joga com o segundo colocado da chave B, e o campeão da chave B disputa vaga na final com o segundo colocado da A.
Haverá inscrição de jogadores no dia e local da partida. Para mais informações ligar para Secretaria de Comunicação Social pelos telefones 3690-7599/7245.
Jogador paraolímpico pensa em desistir da carreira por falta de apoio


O jogador paraolímpico Alexandre Ank, através de um email mandado aos amigos desabafa que pretende deixar sua carreira por falta de incentivo e de apoio financeiro. Segundo ele, após os jogos paraolímpicos de Pequim, no inicio deste ano, foram cancelados os dois acordos financeiros para viagens, gastos com técnico e com despesas de material de treinamento. Ele alega ter pedido ajuda a Secretaria de Esportes de Juiz de Fora para um projeto, solicitando apoio com objetivo de disputar duas etapas nacionais, onde se classificaria para seletiva do Parapan, em agosto, na Venezuela, mas não obteve retorno.

“Sou muito grato a deus em primeiro lugar, minha família, amigos, todos aqueles que me ajudaram nessa trajetória, que torceram e torcem por mim, pelos inúmeros títulos que conquistei em apenas 5 anos. Sendo os principais bi-campeão parapanamericano, todas as conquistas nacionais possíveis e outros como a copa Tango mundial aberto na Argentina. O adeus esta cada vez mais próximo”, diz Alexandre.
Mulheres praticam esportes tidos como masculinos


As mulheres vêm ganhando cada dia mais espaço nos trabalhos, na família e no cotidiano. No mundo dos esportes não poderia ser diferente, judô, kung-fu, karatê, box, muay-thai, futsal e outros esportes antes considerados apenas masculinos ganham um número crescente de admiradoras.

Nas academias de ginástica de Juiz de Fora, o número de mulheres à procura das aulas de box e muay-thai é grande. A recepcionista da Academia Pumping Fight, Natália Santos, conta que as mulheres já são responsáveis por 70% das vagas de box da academia. Em entrevista a um site local, a judoca Lohane Andrade, 19 anos, conta que luta desde os 5 anos de idade e que hoje em dia não existe mais preconceito, porque há uma procura muito grande de mulheres por lutas. Mas há uns 5 anos atrás as lutadoras eram olhadas de forma diferente. “Já chegaram a dizer que eu era ”Maria-Homem”, mas nunca liguei para isso. Sempre tive muito orgulho”, fala Lohane.

“Urbe” mostra Juiz de Fora como palco com histórias de vidas comuns

Ana Maria Oliveira

Com um olhar subjetivo, “Urbe” explora as raízes de um grande centro urbano e os sentimentos de seus habitantes. O documentário do cineasta Marcos Pimentel tem a intenção de desvendar as várias faces humanas em meio aos avanços tecnológicos.

E o filme já mostra a que veio. Na sua primeira participação em festivais, o curta saiu premiado. Selecionado para participar do Tokyo Video Festival, o documentário ganhou como o melhor curta-metragem internacional na categoria select work.

“Urbe” é uma obra totalmente local e foi todo filmado em Juiz de Fora, com uma equipe da cidade. A produção procurou monta-lo com imagens curtas, que dizem muito. Tudo para dar agilidade ao filme que dura 15 minutos. O documentário “Urbe” foi realizado com recursos da Lei Murilo Mendes de Incentivo a Cultura.


Pedaços de um cotidiano

O curta-metragem é o 20º trabalho em audiovisual de Pimentel, que contabiliza participação em mais de 200 festivais e cerca de 60 prêmios. “Urbe” faz parte de uma trilogia que aborda as experiências urbanas contemporâneas. Pimentel ainda pretende lançar Pólis e Taba.

As filmagens foram feitas em paisagens urbanas, como hospitais, cemitérios, ruas do centro, praças, padarias, igrejas e ateliês de arte. Dessa forma, os grandes personagens são a cidade e seus sentimentos.

No curta várias histórias de diferentes personagens são entrelaçadas visualmente sem nenhuma palavra, entrevista ou locução. Um casal de cães vira-latas se transforma em personagens do filme. Seguidos durante toda a filmagem com a intenção de retratar os sentimentos contemporâneos.

O documentário é como um álbum fotográfico de uma cidade urbana. Com flagras do jeito de viver de pessoas comuns. O curta foi filmado e montado entre janeiro e fevereiro deste ano, sendo finalizado em película de 35 milímetros. E é o terceiro da trilogia.