segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Casas noturnas garantem segurança e facilidade no uso do cartão magnético



Por : Flávia Cadinelli Cruzeiro



Por um lado a praticidade decorrente da tecnologia. Por outro a possibilidade de causar situações embaraçosas. O cartão magnético tornou-se a ferramenta-chave para o controle do consumo dos clientes nas casas noturnas de Juiz de Fora. No verso do objeto contém um código. A cada produto consumido dentro da casa – bebidas em sua maioria - um atendente no balcão, ou garçom do local, digita o número em um sistema computadorizado, que interliga todos os setores, registrando a compra.


A maioria dos estabelecimentos, que utiliza a comanda eletrônica, possui um procedimento para tentar assegurar o cliente: o cartão pode ser bloqueado pela casa se ele perceber que o perdeu, no mesmo instante em que um funcionário é comunicado.


O Cenário Bar adotou a informatização há pouco tempo, e o responsável pela casa, Gustavo Zacaron, aprova o sistema. "Ficou melhor para o controle do estoque", comenta. Ele aconselha aos freqüentadores que decorem o número do cartão caso ele seja perdido, pois o bloqueio fica mais fácil. Mas Zacaron afirma que esses pequenos contratempos não são problemas para o Cenário, e raramente acontecem, principalmente pela filosofia do bar de confiar e negociar com o cliente. "Ele tem sempre razão", diz.


Já o Café Muzik, que funciona há nove anos na cidade, trabalha até hoje com a comanda de papel. Segundo a gerente Mariana Ribeiro, o local nunca teve grandes problemas com o método de cobrança. Ela não acha que faça diferença ter um cartão magnético, pois a situação polêmica sempre será em torno da perda do objeto. No café, a gerência possui um sistema diferenciado para atender essa perda. O valor a ser pago é negociado, para se aproximar ao real valor do consumo, se for perceptível que a pessoa não está agindo de má fé. Também são anotados os dados do cliente para a boate se precaver caso o papel seja encontrado e o valor consumido tenha sido mais alto.

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