terça-feira, 2 de junho de 2009

Chega ao fim a greve dos professores Municipais

Moacyr Pereira
moacyrpcf@yahoo.com.br

Polêmica. Essa palavra define o que foi o final da greve dos professores da rede municipal. De um lado, os ainda insatisfeitos com a proposta, e do outro, aqueles que não vislumbravam mais nenhuma perspectiva de negociação. O aumento ficou muito abaixo das expectativas da categoria, porém o coordenador-geral do Sindicato dos Professores (Sinpro), Roberto Cupolilo, entende que o saldo foi positivo.

A proposta aceita pela maioria ficou assim: R$130 de Ajuda de Custo de Valorização do Magistério (ACVM), com índice pela realização de reuniões pedagógicas passando de 8% para 10% sobre o salário, sendo que a partir de maio de 2010, 5% desse valor será incorporado ao salário de forma escalonada, já o abono anual para aposentados e pensionistas será de R$100 e para os ativos R$200.

O problema mais controverso de toda greve de professores é a reposição de aulas. Os alunos e suas respectivas famílias são os mais penalizados, já que a reposição é feitas aos sábados e em alguns casos durante a férias escolares. Esses 21 dias letivos de paralisação serão repostos conforme orientação da Secretaria de Educação do Município. Mesmo reconhecendo o problema dos alunos, a secretária de educação, Eleuza Barboza, acredita que as ementas sejam cumpridas satisfatoriamente.



Clássico da saudade

Cristiano Castro
cristiano@meusamigos.net

Como parte da comemoração dos 159 anos do município, o clássico Tupi X Sport volta aos gramados depois de 21 anos. A última partida entre os dois tradicionais times de Juiz de Fora, aconteceu no dia 30 de outubro de 1988, na inauguração do Estádio Municipal Radialista Mário Helênio.

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Para Antônio Dias, aposentado, de 68 anos, é uma grande alegria rever o clássico, “estive presente nesse jogo de abertura, em 1988, acompanhei e joguei várias vezes nos campos destes 2 clubes da cidade. É uma oportunidade de mostrar um pouco da história de Juiz de Fora, os jovens não acompanharam a época em que os campeonatos regionais eram disputados como se fossem copas do mundo.”

O periquito (Sport) se prepara para a disputa da Segunda Divisão do Mineiro, já o galo (Tupi) treina para o Brasileiro da série D. O jogo, vai acontecer dia 31 de maio, às 11hs no Municipal, o ingresso será um 1L de leite. O total arrecadado será divido entre as duas equipes, para doar a entidades de assistência.

Acompanhe mais notícias dos clubes:

www.tupijf.com.br

www.sportclubjf.com.br

Giro Esportivo

Larissa Zimmermann e Patrícia Barsan

Dia do Desafio agita Juiz de Fora

Foto: Brian Lary
Aula de dança no Parque Halfeld


A rotina nesta quarta-feira, dia 27 de maio, foi quebrada em nome do exercício físico. Pela 11ª vez Juiz de Fora participou do dia do desafio. A proposta foi realizar qualquer atividade física durante 15 minutos e registrar pelo telefone 0800-2837533. Este ano a cidade concorreu com a mexicana Cuatitlan Izcalli. Segundo balanço parcial do Departamento de Exercício Físico e Lazer da Prefeitura Municipal de Juiz de Fora, 110 mil pessoas participaram do Dia do Desafio.


Minas Gerais tem boa participação nos Jogos Abertos Brasileiros

A equipe feminina de vôlei de Praia de Uberlândia é campeã dos Jogos Abertos Brasileiros (Jab’s). O time competiu com o Rio de Janeiro e o derrotou por 3 sets a 1. Com bom resultado, a equipe feminina de Handebol do Vianna Júnior, de Juiz de Fora, conquistou o terceiro lugar nos Jogos Abertos Brasileiros. Na manhã desta quarta-feira (27), as atletas venceram o time de Ponta Grossa por 31 a 29. A competição está sendo disputada em Maringá, no Paraná.


Jogo amistoso comemora aniversário de Juiz de Fora

Juiz de Fora completa 159 anos no próximo domingo, 31 de Maio, e como comemoração Tupi e Sport fazem um amistoso às 11 horas, no Estádio Municipal. Para conferir o jogo, o público deve adquirir seu ingresso levando 1 quilo de alimento não perecível ou uma caixa de leite longa vida nas sedes dos times.


Galo carijó começa disputa na série D


No dia 5 de Julho, o torcedor do tupi volta a ver seu time em ação. É nessa data que o galo carijó começa seus jogos na série D do Campeonato Brasileiro. Entre os adversários estão Friburguense e Madureira, do Rio de Janeiro,e Paulista, do interior de São Paulo.


Links:
Vianna Júnior: http://www.viannajr.edu.br
Prefeitura de Juiz de Fora: http://www.pjf.mg.gov.br

Villa Iracema: de pé até quando?

Por Madalena Fernandes
mmfm@uai.com.br

A recente demolição de um casarão de 1940, trouxe à tona a discussão sobre a preservação do patrimônio cultural. A cidade conta com 161 bens tombados pela Prefeitura, entre eles a Villa Iracema, na rua Espírito Santo. Construído pela Companhia Industrial e Construtora Pantaleone Arcuri, em 1914, o solar é hoje propriedade do Instituto Oncológico/Hospital 9 de Julho .

Os sinais de descaso e do abandono do bem são provas das dificuldades do Conselho Municipal de Proteção ao Patrimônio Cultural (Comppac) como órgão fiscalizador e gestor da conservação dos bens da cidade. Segundo o diretor de Divisão de Patrimônio Cultural da Funalfa, Paulo Gawryszewski, após inúmeras notificações do órgão, determinando a preservação do imóvel, um processo judicial foi instaurado e ainda está em tramitação.

O diretor do Instituto Oncológico/Hospital 9 de Julho, Olamir Rossani Júnior, informou que há planos de restaurar o casarão e transformá-lo em um centro cultural-científico, sem, no entanto, precisar datas para o início das obras.

Histórias da Villa

A primeira proprietária do solar foi Olympia Peixoto, portuguesa enriquecida residente na cidade e que deu ao imóvel o nome de Villa Olympia. Mais tarde, foi vendido para o casal José Raphael e Iracema de Souza Antunes e passou a ser chamado de Villa Iracema. Curiosamente, foi a primeira residência em Juiz de Fora com piscina desde sua construção.
A edificação em estilo Art Nouveau representa um dos edifícios mais significativos da cidade e ocupa posição de destaque na memória popular. Há 30 anos proprietário de uma banca de jornais e revistas na calçada do imóvel, Walter Leite lamenta o abandono e se recorda do tempo em que o casarão “tinha vida” e era palco de bailes para a família e amigos íntimos, promovidos pela família Souza Antunes, aos sábados. Do “passado negro” do solar, ele conta ouvir do avô que a casa foi perdida na mesa de jogo por um antigo proprietário, um barão do café.

Estatísticas não dizem nada

Wanderleia Machado
Wanderleiamachado@hotmail.com


A segurança pública é uma grande preocupação enfrentada pela sociedade brasileira. E em Juiz de Fora não é diferente. Não é de hoje que há uma escalada de violência na cidade. Se os números não confirmam essa afirmação, os fatos estão mostrando de maneira mais clara.


As estatísticas são frias, quando os problemas começam a surgir, mas temos uma dimensão da realidade e uma sensação diferente daquela retratada nos números. Podemos, então dizer, que a criminalidade cresce cada vez mais.


Onde estão as autoridades para conter tanta violência? Não dá para ficarmos com este discurso de que Juiz de Fora é uma cidade tranqüila, se comparada com as outras do mesmo porte. Temos que ter uma cidade segura e ponto. Não podemos aceitar, passivamente, que os números escondam uma realidade que vemos todos os dias.


Segurança Pública é um direito do cidadão, um direito meu, seu, é um direito humano fundamental. Um direito que só será amplo quando o conceito de segurança pública for colocado em prática .