quinta-feira, 23 de abril de 2009

Parkour fica sem praça para treinos

Juliana Araujo
ju_oaraujo@hotmail.com

A obra iniciada no início do ano no campus da UFJF fez o grupo Parkour - PKJF paralisar suas atividades até que uma outra solução possa ser tomada.

Para quem deseja fazer parte do grupo Parkour Juiz de Fora – PKJF vai ter que aguardar mais alguns meses. Isso porque o grupo que despertou e trouxe o esporte para a cidade está sem lugar para os treinos. Desde de janeiro as aulas para os iniciantes estão suspensas. Com uma arquitetura considerada ideal para quem está começando, a praça era um espaço seguro para começar a praticar o Parkour. Fora do centro urbano e sem a movimentação constante de carros e pedestres, os jovens Ícaro Iasbeck, Edie Leonhart, Christian, Luciano e ´´Bola`` coordenam um grupo de mais de 30 alunos aos primeiros ensinamentos do esporte.

Para o ´´ traceur`` Ícaro, nome que se dá ao praticante do sexo masculino do Parkour, a perda da praça cívica para os treinos tem um lado bom. ´´Vamos explorar mais a cidade encontrando novos desafios``, diz ´´traceur``. Há 2 anos, treinando 4 vezes por semana no local que agora está destruído para reformas, o grupo precursor do esporte na cidade, considerava o local sua própria casa. Ambientados com os obstáculos, os jovens ficaram surpresos ao encontrarem máquinas e entulhos na área que antes faziam seus treinos. Pessoas que curtiam um futebol, vôlei, bicicleta e famílias inteiras que levavam as crianças para brincarem também estão temporariamente sem o espaço de laser. A secretaria de obras responsável pelas mudanças no campus não foi localizada para dizer o porque das modificações e o que os frenquentadores poderão esperar da nova praça.
PKJF

O Percurso, ou melhor o Percurso do Soldado, assim era conhecido algumas atividades que o exército francês adaptou durante a Guerra do Vietnã para o treinamento militar. Este método conhecido também no Brasil como Parkour remete ao Método Natural de Educação Física desenvolvido por Georges Hébert na guerra. Raymond Belle, um ex-combatente do Vietnã, aplicou essas técnicas em seu filho David Belle, que, com a influência da ginástica e das artes marciais, fez com que esta habilidade se tornasse prática e útil no cotidiano das pessoas. Assim surgiu o Le Parkour.

Em Juiz de Fora já existe um grupo disposto a ensinar os conhecimentos de Raymond. Ícaro Iasbeck, Edie Leonhart, Christian, Luciano e ´´Bola`` formam o grupo PKJF. Os jovens divulgam suas experiências em eventos e também dão aulas àqueles que se interessam pelo esporte. Segundo Ícaro os interessados podem entrar em contato com o grupo através do blog: http://pkjf.blogspot.com ou pelo e-mail: icaroiasbeck@parkourbrasil.com.

Para muitos, a prática é mais uma filosofia do que uma simples atividade física. É um esporte sem competição, pensado para ser útil a sociedade. "Agora penso mais antes de fazer certas coisas, e alguns objetivos, que pareciam impossíveis, não são mais", conta Ícaro. Para Edie: ´´o parkour é superar limites e ajudar ao próximo".
Cuidados

Os praticantes mais experientes dão saltos que para uma pessoa normal seria o suicídio mais radical que já se teve notícia. Mas acidentes são raros, pois o processo de aprendizagem requer muita disciplina para se chegar a um auto-conhecimento que te faz respeitar seus limites. Para o treinamento do Le Parkour é necessário um bom alongamento, o que ajuda na fluência e leveza dos movimentos e protege o praticante contra possíveis lesões musculares e fraturas. Também é indispensável o acompanhamento de um praticante mais experiente para ajudar com as técnicas. Depois de um tempo, a evolução acontece de acordo com a disciplina do praticante. Costuma-se dividir os treinos em duas etapas: a parte física, que, como o nome já diz, visa o aperfeiçoamento da capacidade física, e a parte técnica, na qual são feitos saltos, escaladas e transposição de obstáculos. Coragem, concentração e muito treino acabam tornando essa modalidade um método de desenvolvimento físico e mental.

Banda mineira grava DVD

Guilherme Nalon
guilhermequeiros.nalon@gmail.com

A banda de rock Velotrol, de Belo Horizonte , realizou a gravação de um DVD ao vivo em um show no Cultural Bar, no sábado, dia quatro de abril. Segundo o vocalista da banda Elvis Krause, o desejo de gravar um DVD em Juiz de Fora aconteceu quando ele estava na inauguração do novo Cultural Bar. “Tive uma vontade grande de gravar um DVD lá, inclusive comentei com os proprietários e eles, como comerciantes e empreendedores, articularam tudo em tempo hábil dentro da demanda que geramos”, declara.

De acordo com o vocalista , Juiz de Fora, assim como Belo Horizonte, tem agradado muito a banda pela resposta do show, repertório entre outros. Segundo a produtora executiva da banda, Letícia Lobato , a produção de áudio foi feita pelo estúdio Alquimia, e a de vídeo pela Lira Filmes. “Tentamos conseguir patrocínio, mas pela falta de tempo hábil, não obtivemos sucesso no projeto para patrocinadores”, disse. Segundo a produtora, o resultado da gravação foi excelente . “Batemos o recorde de público no Cultural Bar , quase 1900 pessoas em um show especialmente programado, ensaiado e produzido para o público fiel que a banda possui em Juiz de Fora ”, declara.
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...............................................................................Banda Velotrol em ação durante show.

...............................................................................Fonte: http://www.culturalbar.com.br

Nas Asas da história

Madson Verissimo
madsonverissimo@yahoo.com.br

Alberto Santos Dumont nasceu em 20 de julho de 1873, em Minas Gerais, no sítio de Cabangu, próximo à cidade que hoje leva seu nome. O local, zona da mata mineira, foi transformado no Museu Casa de Cabangu . Atualmente, o Museu é supervisionado pela EPCAR, que faz todo o serviço de manutenção do patrimônio histórico e cultural, e pela diretora e curadora do museu, Mônica Castelo Branco.

O secretário de agricultura e desenvolvimento econômico de Santos Dumont, Geovane Martins, diz que falta recursos para a expansão do museu. " Há uma limitação econômica, ainda mais nesta crise, para que possamos difundir maiores meios atrativos de turismo no museu e consequentemente na cidade", ressalta.

Gabriela Montessi, estudante de turismo, afirma que é lamentável as pessoas não conhecerem um lugar tão rico em história quanto belo - "Santos Dumont é um orgulho para todos nós brasileiros que podemos dizer que o pai da aviação nasceu por aqui ".
Atrativos

A fazenda Cabangu casa do “Pai da aviação” abriga um belo parque natural, servido por uma estrada de ferro. Nela há uma área verde nativa com animais silvestres e infra estrutura para atender o visitante, com quadra de esportes e recreações, quiosques, campo de futebol e um mirante que serve para vôos de asa- delta. Para divulgação do Museu, a (agência de desenvolvimento de Santos Dumont e micro região) ADESAN conta com um novo projeto, em parceria com o poder público, de capacitação de recursos para a divulgação interna e externa do Museu casa Natal de Santos Dumont.
Parque Cabangu


O Museu Cabangu é sem dúvida o principal atrativo turístico do município. O maior percentual de visitantes é de pessoas com o 3º grau completo, e interesse de ordem cultural, ou seja, estudantes que vão em busca de dados para pesquisa, curiosidades sobre vida pessoal de Santos Dumont, história entre outras. De acordo com Mônica Castelo Branco, diretora e curadora do Museu, a faixa etária dos visitantes varia de 20 a 50 anos. E para chegar ao museu 80% dos turistas não encontraram dificuldades de acesso. O valor da entrada é R$ 2.

Os desafios do Rugby

Gilberto Afonso
giltatoo@hotmail.com

Com um crescente número de fãs e praticantes, o Rugby, que une inteligência e força, não é praticado apenas por estrangeiros. No Brasil, os campeonatos acontecem desde 1926 e devido aos movimentos agressivos, enfrenta hoje o seu maior desafio, a deturpação de que o esporte incentiva a violência.

Os equívocos em relação ao Rugby, e os problemas enfrentados não desanimam a equipe de Juiz De Fora, o JF Rugby. A Associação enviará uma carta á prefeitura de Juiz De Fora em busca de patrocínio e fará uma proposta de parceria com a UFJF.

Eles acreditam que com o aumento de jogadores estrangeiros no país, a divulgação do esporte pode crescer ainda mais. Barreiras serão quebradas e o interesse de patrocinadores, principalmente da cidade, poderá aumentar.

O esporte que surgiu em 1823, na cidade de Rugby, na Inglaterra, durante uma partida de futebol, tem ganhado adeptos em todo mundo. No Brasil, a maioria dos praticantes está concentrada em São Paulo devido a forte presença de estrangeiros no estado.

Apesar da crescente divulgação da modalidade, o esporte enfrenta um grande desafio, o preconceito. Quem desconhece as regras acredita que ele induz à violência, uma vez que o contato físico é inevitável.

O Presidente da Associação JF Rugby, Hilbert Da Silva, afirma que mesmo sendo um esporte truculento, a atenção e a dedicação devem estar na mente do jogador. E valores como amizade, hierarquia e disciplina são trabalhados durante todo o treinamento.

Trazido pelos professores de educação física Lon Lustosa e Paulo Henrique Aquino em 1998, Juiz de Fora montou o seu primeiro time em 2006, ganharam o 4º lugar na primeira copa de Rugby em Friburgo, no Rio de Janeiro, os treinos acontecem aos sábados de 11 da manhã até ás 13:30 no Campo Dom Orione, no bairro de mesmo nome.
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....................................................................................A formação atual do JF Rugby.

Parece, mais não é

Febre entre americanos e ingleses, o rugby e o futebol americano ganha cada dia mais fãs brasileiros. Porém, os dois esportes que unem cérebro e força, confundem a maioria das pessoas pela sua semelhança. Apesar do parentesco, são muitas as diferenças.

Quem nunca pensou que a diferença entre Rugby e Futebol Americano estava apenas no uniforme? Igual mesmo só a disposição e a disciplina dos jogadores e o contínuo contato físico, mas a verdade é que são apenas parentes.

As diferenças começam nos países onde nasceram. O Rugby veio primeiro, em 1823, já o futebol americano surgiu em 1867, e nada mais é que uma variação da modalidade.

O Rugby é mais popular na Europa, enquanto a sua variável é febre nos Estados Unidos e no Canadá.

O Técnico Hilbert Da Silva explica que uma outra diferença é no formato da bola, que é mais arredondada, geralmente na cor branca, entre 58 e 62cm de comprimento e entre 28 e 30cm de largura, pesando de 410 a 460 gramas. A principal ferramenta do Rugby é feita de couro similar à bola de futebol. A outra tem formato oval mais pontudo, geralmente na cor laranja com 30cm de comprimento por 18cm de largura, pesando entre 200 e 400 gramas e é feita de couro parecido com o da bola de basquete.

Um time de Rugby geralmente têm quinze jogadores e sete reservas. Nos times americanos ocorre uma divisão de dois times de onze jogadores , um para atacar, o outro só com defensores, além de reservas em número equivalente para cada um deles. Em relação a tempo de partida, o Rugby exige um esforço maior com uma divisão de dois tempos de quarenta minutos corridos, enquanto o futebol americano é dividido em quatro quartos de quinze minutos cronometrados.

No quesito segurança, os americanos ganham vantagem, pois as proteções são rígidas, geralmente feitas de plástico, espuma e alumínio como o capacete, os shoulder pads (proteção para a região dos ombros), os hip pads (proteção para a região da coxa), além de luvas que também podem ser usadas. Já no esporte inglês, os praticantes só contam com um protetor bucal, e o uniforme é parecido com o do futebol brasileiro.

Estas são apenas algumas das muitas diferenças entre esses dois esportes, que a cada dia, ganha mais apreciadores, inclusive no Brasil. Apesar da baixa divulgação, têm os seus representantes em diversos estados e a tendência é aumentar.

*Conheça as regras do Rugby e do Futebol Americano
Atenção, mulheres no campo

Conquistando espaços em esportes inicialmente masculinos, como futebol e judô, as mulheres brasileiras voltam a ocupar os lugares dos homens, desta vez, no rugby que já é praticado por elas desde 1997, provando mais uma vez que foi o tempo em que mulher não pisava em campo.

Trazido para o Brasil desde 1895 por Charles Müller, o mesmo que trouxe o futebol para terras brasileiras, o Rugby começou a ser praticado por mulheres em 1997. Porém, só em 2004 o Brasil formou oficialmente a sua seleção feminina que viria a ser campeã do torneio sul americano de Rugby Sevens, criado no mesmo ano.

O treinador Hilbert Da Silva, que treina jogadores e jogadoras de Rugby em Juiz de Fora, explica que o tempo de uma partida com um time feminino é diferente do masculino. Os rapazes suam a camisa durante dois tempos de quarenta minutos, e o time é formado por onze jogadores, enquanto as moças são em sete e batalham durante dois tempos de sete minutos. Os treinos do JF Rugby são feitos em conjunto, mas com cautela, porque todos sabem que apesar de ser um esporte praticado por ambos os sexos, não deixa de ser agressivo, principalmente nos jogos.

Os valores fundamentais da filosofia do Rugby são união, disciplina, companheirismo, respeito, fraternidade e espírito de equipe. Entretanto, com mulheres no comando, o esporte ganha um toque especial - a beleza. A maior prova foi um calendário feito pela seleção brasileira feminina de Rugby, onde o principal objetivo era arrecadar fundos para a Copa do Mundo de Sevens, o torneio mais importante da categoria, disputada no mês de março deste ano, em Dubai, nos Emirados Árabes. E elas conquistaram o 10º lugar, desempenhando um ótimo papel. A propósito, eram as únicas competidoras latino-americanas no torneio, ponto para as mulheres brasileiras.

Giro Esportivo

Renata Botti
renatinhabotti@hotmail.com

O que acontece no esporte juizforano

Prefeiura de Juiz de Fora promove primeira rodada do Campeonato Interno de Futebol
O 8º Campeonato Interno de Futebol da PJF será aberto no próximo sábado, dia 18, com oito jogos simultâneos. Os times se enfrentam no campo do Cerâmica e do São Carlos. O início das partidas será às 8h30, simultaneamente nos dois campos, e dão seqüência com o último jogo às 11h30.

O sistema de disputa da categoria veterana será a dupla eliminatória. O time que perder vai para a repescagem. A final terá dois jogos entre o vencedor dos campeões e o vencedor da repescagem, tendo, o primeiro, a vantagem do empate. Já a adulta, terá sistema de classificação por chaves, com semifinal e um jogo final. O vencedor da chave A joga com o segundo colocado da chave B, e o campeão da chave B disputa vaga na final com o segundo colocado da A.
Haverá inscrição de jogadores no dia e local da partida. Para mais informações ligar para Secretaria de Comunicação Social pelos telefones 3690-7599/7245.
Jogador paraolímpico pensa em desistir da carreira por falta de apoio


O jogador paraolímpico Alexandre Ank, através de um email mandado aos amigos desabafa que pretende deixar sua carreira por falta de incentivo e de apoio financeiro. Segundo ele, após os jogos paraolímpicos de Pequim, no inicio deste ano, foram cancelados os dois acordos financeiros para viagens, gastos com técnico e com despesas de material de treinamento. Ele alega ter pedido ajuda a Secretaria de Esportes de Juiz de Fora para um projeto, solicitando apoio com objetivo de disputar duas etapas nacionais, onde se classificaria para seletiva do Parapan, em agosto, na Venezuela, mas não obteve retorno.

“Sou muito grato a deus em primeiro lugar, minha família, amigos, todos aqueles que me ajudaram nessa trajetória, que torceram e torcem por mim, pelos inúmeros títulos que conquistei em apenas 5 anos. Sendo os principais bi-campeão parapanamericano, todas as conquistas nacionais possíveis e outros como a copa Tango mundial aberto na Argentina. O adeus esta cada vez mais próximo”, diz Alexandre.
Mulheres praticam esportes tidos como masculinos


As mulheres vêm ganhando cada dia mais espaço nos trabalhos, na família e no cotidiano. No mundo dos esportes não poderia ser diferente, judô, kung-fu, karatê, box, muay-thai, futsal e outros esportes antes considerados apenas masculinos ganham um número crescente de admiradoras.

Nas academias de ginástica de Juiz de Fora, o número de mulheres à procura das aulas de box e muay-thai é grande. A recepcionista da Academia Pumping Fight, Natália Santos, conta que as mulheres já são responsáveis por 70% das vagas de box da academia. Em entrevista a um site local, a judoca Lohane Andrade, 19 anos, conta que luta desde os 5 anos de idade e que hoje em dia não existe mais preconceito, porque há uma procura muito grande de mulheres por lutas. Mas há uns 5 anos atrás as lutadoras eram olhadas de forma diferente. “Já chegaram a dizer que eu era ”Maria-Homem”, mas nunca liguei para isso. Sempre tive muito orgulho”, fala Lohane.

“Urbe” mostra Juiz de Fora como palco com histórias de vidas comuns

Ana Maria Oliveira

Com um olhar subjetivo, “Urbe” explora as raízes de um grande centro urbano e os sentimentos de seus habitantes. O documentário do cineasta Marcos Pimentel tem a intenção de desvendar as várias faces humanas em meio aos avanços tecnológicos.

E o filme já mostra a que veio. Na sua primeira participação em festivais, o curta saiu premiado. Selecionado para participar do Tokyo Video Festival, o documentário ganhou como o melhor curta-metragem internacional na categoria select work.

“Urbe” é uma obra totalmente local e foi todo filmado em Juiz de Fora, com uma equipe da cidade. A produção procurou monta-lo com imagens curtas, que dizem muito. Tudo para dar agilidade ao filme que dura 15 minutos. O documentário “Urbe” foi realizado com recursos da Lei Murilo Mendes de Incentivo a Cultura.


Pedaços de um cotidiano

O curta-metragem é o 20º trabalho em audiovisual de Pimentel, que contabiliza participação em mais de 200 festivais e cerca de 60 prêmios. “Urbe” faz parte de uma trilogia que aborda as experiências urbanas contemporâneas. Pimentel ainda pretende lançar Pólis e Taba.

As filmagens foram feitas em paisagens urbanas, como hospitais, cemitérios, ruas do centro, praças, padarias, igrejas e ateliês de arte. Dessa forma, os grandes personagens são a cidade e seus sentimentos.

No curta várias histórias de diferentes personagens são entrelaçadas visualmente sem nenhuma palavra, entrevista ou locução. Um casal de cães vira-latas se transforma em personagens do filme. Seguidos durante toda a filmagem com a intenção de retratar os sentimentos contemporâneos.

O documentário é como um álbum fotográfico de uma cidade urbana. Com flagras do jeito de viver de pessoas comuns. O curta foi filmado e montado entre janeiro e fevereiro deste ano, sendo finalizado em película de 35 milímetros. E é o terceiro da trilogia.

Comprometidos em ajudar

Evertton Fernandes

Cresce o numero de voluntários em ONG's

A sociedade está atenta para uma prática não muito exercida antes pelas pessoas. Trata-se do voluntariado que consiste em dedicar parte de seu tempo, talento ou do seu trabalho em ações de interesse social e comunitário.

Segundo dados fornecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2001, aproximadamente 14 milhões de pessoas estavam envolvidas com o trabalho voluntário. Juiz de fora , que atualmente conta com cerca de 80 ONG's, é um destaque nesse seguimento e, mesmo tendo dificuldades em manter esses projetos, serve como referência para outras localidades em que essa atividade não é bem sucedida.

Um exemplo evidente na cidade é o da Fundação Ricardo Moisés Júnior, que dá assistência a crianças e jovens portadores de câncer há 14 anos. A instituição por diversas vezes foi premiada por entidades políticas e sociais e hoje conta com a ajuda da comunidade juizforana, de patrocinadores e de personalidades como Sheila Carvalho e o cartunista Ziraldo.
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É cada vez maior o número de pessoas que praticam algum tipo de atividade voluntária

Fonte: http://projetogenerosidade.com.br/blog/?p=78

O lado obscuro do Voluntariado

Muitos sabem que exite no universo das ONG's, pessoas mal intencionadas que utilizam de uma suposta causa humanitária para ludibriar a outros, beneficiando-se financeiramente e enganando quem pensa que está contribuindo para uma boa causa.

Um caso muito conhecido e recente é o do desvio de doações do Grupo de Apoio a Pessoas com Câncer (GAPC). Um grupo de ex-funcionários denunciou alguns empresários ligados ao grupo por usarem empresas de faixada para desviar parte dos donativos envidados por pessoas de todo o país. O GAPC tem matriz em São José dos Campos, São Paulo, mas possui filiais em 36 cidades Brasileiras.

As pessoas agora ficam com medo de contribuir para algo que não existe. O galvanoplasta Roger Maia, de 56 anos, que contribui para uma ONG de Juiz de Fora, diz ter medo de seu dinheiro ir para mãos erradas. “Depois que vi na televisão esse caso do GAPC, não sei se posso mais confiar nessas ONG's”, afirma.

Voluntários presentes no Abrigo Santa Helena em Juiz de Fora.

Fonte: http://www.homecard.com.br/sites/csc/

Agulhas do bem

Paloma Esteves
palominhaesteves@hotmail.com




Não se trata apenas de finas agulhinhas. A Acupuntura é uma terapia tradicional chinesa que se incorporou na medicina ocidental depois de uma década. A técnica trabalha a força vital através de pontos específicos diminuindo dores musculares e ajudando no tratamento de enxaqueca, alergia, asma, ansiedade, depressão, insônia, irritabilidade, TPM, obesidade, gastrite além de muitas outras doenças, apesar de ter sido posta à prova diversas vezes. Embora trabalhe com agulhas, o método é indolor.

Bárbara Franklin faz acupuntura há 10 meses e garante o funcionamento do método terapêutico. A estudante sofria de ansiedade excessiva e gastrite nervosa e começou a fazer acupuntura para tentar solucionar o problema sem o uso de medicamentos.’’ A acupuntura melhorou demais meu bem estar. Faço seções de 15 em 15 dias e só não faço mais pelo valor de cada consulta, que gira em torno de 50 reais.’’ Apesar do tratamento ser mais lento, Bárbara garante a eficácia da acupuntura para seu problema e sua vida.

Além de prevenir e tratar doenças, a técnica pode ser eficaz também na medicina estética. São tratamentos de acne, manchas no rosto e até rugas de expressão, e o melhor é que todos esses benefícios trazidos são sem o uso de medicamentos.

O médico e acupunturista, Fernando Silva, afirma que cada vez mais profissionais estão oferecendo o serviço pelo aumento da demanda. Ela alerta que possíveis complicações podem ser causadas pela prática malfeita. A acupuntura é uma terapia segura, desde que feita por profissionais qualificados e que tenham boa formação.

Mais informações no site http://www.abapuntura.com.br/




Aplicação de agulhas................................. .....................................................Acupuntura para ansiedade....................
FONTE: www.ibemestar.com.br/acupuntura ...................................................FONTE: http://www.guiaparamulheres.com/





Presos pelo ócio

Mônica Cury
monicacuryjf@hotmail.com

Uma das principais causas das rebeliões nos presídios é, além do excesso de população carcerária e das condições precárias dos alojamentos, o ócio. Diante de motins e mortes cada vez mais freqüentes, uma das soluções mais discutidas pela sociedade é a regulamentação do trabalho nas penitenciárias. Tal prática, não só reduz o tempo ocioso dos detentos, como faz com que estes se sintam úteis na volta ao convívio social, evitando seu retorno ao mundo do crime. O trabalho também traz a possibilidade de uma nova vida após a detenção, já que o indivíduo pode sair da penitenciária apto a ter um emprego.

Atualmente, já existem centros de ressocialização de presos, cujo objetivo é buscar reinserí-los na sociedade através do trabalho e da cultura. A arte por meio da pintura foi a solução encontrada na Penitenciária de São José do Rio Preto, onde as detentas aprendem uma atividade e tem a oportunidade de expor seus trabalhos na unidade com direito, inclusive, a premiações.

Tais iniciativas só alcançam o êxito, contudo, quando há programas capazes levarem em conta a aptidão dos presos e um aproveitamento adequado da produção. Daí a importância da participação de empresas privadas e órgãos públicos em projetos voltados para este tipo de mão de obra. Para que a iniciativa ganhe maior amplitude, porém, é preciso que haja uma participação mais significativa destes setores. Às empresas privadas o governo federal já aplica a redução de impostos quando do aproveitamento do trabalho dos detentos, mas poucas aderiram, ou por não conhecerem os projetos, ou por não buscarem neste nicho um caminho para seus negócios.

A ocupação dos presos, portanto, não é apenas uma ação de promoção individual, mas de reorganização social, redução dos gastos públicos com a reconstrução de presídios destruídos e, principalmente, de aproveitamento de uma mão de obra hoje marginal.

Não julgar, para não ser julgado

Mônica Cury
monicacuryjf@hotmail.com

Talvez seja mesmo verdade que Deus nunca erre. Mas os seres humanos que aqui espalham a Sua palavra têm agido de forma, no mínimo, curiosa. O posicionamento do Arcebispo de Olinda e Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, no caso da menina de nove anos estuprada pelo padrasto e grávida de gêmeos, chocou até alguns radicais praticantes do catolicismo. E por que chocou tanto se todos nós sabemos que a Igreja sempre foi absolutamente contra o aborto? Porque existem casos e casos e, principalmente os adeptos à religião católica esperavam uma reação diferente dos seus representantes. Não levar em consideração que a gravidez era de sério risco para a menina faz muitos católicos repensarem na escolha da sua religião.A Igreja não precisa ser a favor, mas exgomungar todos os envolvidos no aborto foi desnecessário. Somos capazes de pensar, analisar fatos, debater, tirar conclusões. E, exatamente por isso, nada pode ser totalmente certo ou errado. Tudo depende.

Assim como a afirmação do Papa Bento XVI em visita à África, dizendo que a camisinha não ajuda na diminuição da AIDS, pelo contrário, aumenta. Meio absurdo, alguns pensariam, mas nem tanto. O Papa apenas disse o que muitos governantes não querem ouvir: que educar a população é muito mais importante do que distribuir camisinhas por ai. Segundo o Papa, essa distribuição ainda estimula um comportamento sexual irresponsável, o que não deixa de ser verdade. Pode ser que isso não influencie a mim, nem a você, mas não porque somos cidadãos exemplares, e sim porque a educação chegou até nós. E ai, o Papa está mais do que certo.

No fim, temos apenas que saber que não somos Deus. E os seres humanos, por mais que tentem agir corretamente, muitas vezes erram. E errar nós podemos, só não podemos julgar. Porque com a mesma severidade com que julgamos alguém, um dia seremos condenados. Seja qual for sua idade, cor, classe ou religião.

A arte de improvisar

Juliana Vaz de Melo
Juliana@vazdemelo.com.br




Depois do sucesso pelo Brasil inteiro e pela internet, as peças teatrais de improviso chega a Juiz de Fora.


O Grupo O Improvício - Grupo de Estudos de Improvisação apresenta um espetáculo totalmente interativo, onde a platéia ajuda a decidir o rumo da peça, com sugestões de temas, lugares e ações. A peça é feita através de vários jogos e a disputa é comandada por uma figura mestre.


A estudante Mariana Couto foi conferir o espetáculo e disse que se surpreendeu com a criatividade e profissionalismo do grupo. Já tinha visto esse tipo de peça teatral na internet e afirma que O Improvício não fica atrás dos grande nomes já conhecidos. Disse ainda que pretende voltar, já que uma encenação nunca será igual a outra.


Para quem quiser conferir, o espetáculo acontece no Mezcla toda última quinta-feira do mês, a partir das 20 horas.

Festa Country 2009 ainda é segredo

Thais Borges
thaisrborges@hotmail.com



Com o começo de abril, Juiz de Fora e região se preparam para a tradicional Festa Country, que neste ano será entre os dias 14 e 17 de maio. O evento já faz parte do calendário da cidade e está em sua 12° edição. Por enquanto, a produção ainda guarda segredo das atrações que embalarão seus quatro dias. Segundo a organização da festa, a divulgação começa a partir dessa semana.

Apesar do nome “Festa Country” e de uma arena de rodeios no meio do Parque de Exposições de Juiz de Fora, o evento conta também com shows de estilos musicais variados. Na edição passada, aproximadamente 100 mil pessoas compareceram nos quatro dias de festa e puderam conferir os mais diferentes estilos de shows com artistas nacionais. Fernanda Abreu, Jorge Benjor, Titãs, Paralamas do Sucesso, Bruno e Marrone, O Rappa, Strike e outros subiram ao palco agitaram o público.

Além disso, a 11º edição contou com a montagem de diferentes espaços. O Boulevard Country, por exemplo, era um espaço que reunia os mais conhecidos restaurantes da cidade, além de receber artistas locais como a ex-BBB Josy Oliveira, Sandra Portela, dentre outros.

O foco da campanha de divulgação da festa em 2009 é mostrar como a região se prepara para receber a Festa Country. O SuperPanóptico procurou a Front Produções que não quis passar maiores informações sobre o evento este ano.

Agora é só aguardar e conferir!

Giro Esportivo

Diego Guedin



Sport Club

O Sport Club de Juiz de Fora anunciou nesta quarta-feira, 1º de abril, que retorna aos gramados, apresentando a equipe técnica que irá comandar os jogadores do futebol profissional durante o ano de 2009. Foi anunciada ainda a participação do time na Copa Panorama de Futebol Regional. A equipe estreou em casa, dia 05 de abril, contra o Lima Duarte, no Estádio José Procópio Teixeira.

Comissão técnica
Diretor de Futebol: Walter de Oliveira Ribeiro
Supervisor de Futebol: Jorge Bug
Treinador: Renato Evangelista dos Santos
Preparador Físico: Ronaldo de Almeida
Fisioterapeuta: Sylvio da Silva Neves Neto
Treinador de Goleiros: Aloísio Rodrigues







Rugby

Esporte pouco conhecido no Brasil! O Rugby, apesar de pouco popular no Brasil, vem ganhando adeptos em várias partes do país. Em Juiz de Fora não é diferente, o time JF Rugby está recebendo cada vez mais caras novas, gente que quer conhecer e praticar o esporte. Entretanto, mesmo com o aumento da procura pelo esporte, o time esbarra em dificuldades. A falta de um lugar adequado para os treinos é uma delas.



Equipe JF de Rugby Fonte: acessa.com

Para conhecer as regras do Rugby, clique aqui.

Xadrez é esporte Sim senhor!

Xadrez é esporte sim senhor e com praticantes de alto nível em Juiz de Fora. O número de jogadores, seja como diversão no Parque Halfeld, seja como competição séria, em campeonatos de nível nacional, só tem aumentado. E com uma particularidade: os jogadores de xadrez, ou enxadristas como costumam ser chamados, não são apenas praticantes, mas apaixonados pelo esporte que praticam.Quem quiser participar do Campeonato Mineiro de Xadrez, precisa primeiro fazer sua filiação no site da Confederação Brasileira de Xadrez, que traz mais informações.

Pequenas atitudes, grandes esperanças

Fabiana Picorelli
fabi_picorelli@hotmail.com

Pode parecer clichê, mas cada vez mais precisamos nos preocupar em salvar o mundo. Não no sentido de ajudar às pessoas necessitadas ou de fazer doações, mas sim, com o intuito de mobilizar a população mundial a se manifestar contra o aquecimento global, o desmatamento florestal e as queimadas.

Com o objetivo de influenciar a mobilização dessas pessoas, a rede WWF (maior organização global de conservação da natureza) desenvolveu uma ação simbólica para mostrar que o mundo está, sim, preocupado com essa questão. O projeto "A Hora do Planeta" foi realizado dia 28 de março, no qual governos, empresas e a população de todo o mundo foram convidados a apagar as luzes para demonstrar sua preocupação com o aquecimento global. A meta era atingir 1 bilhão de votos, considerando que em 2008 foram cerca de 50 milhões. Este é o primeiro ano que o Brasil adere ao plano e é também um ano crucial para o futuro do planeta. Este trabalho conjunto entre os 88 países participantes poderá influenciar autoridades mundiais a assinar um Acordo Global de Clima, em Copenhagen, no mês de dezembro de 2009. Este acordo internacional prevê medidas para que se mantenha o aquecimento global abaixo de 2º C.

Se a WWF vai conseguir que tais líderes políticos assinem o tratado ninguém sabe, mas é importante que todos estejam engajados e demonstrem sua preocupação com a saúde do planeta. São os pequenos atos que demonstram o valor de manter florestas em pé, a sua preservação e uso sustentável e o combate ao aquecimento global. “A Hora do Planeta” pode ser um ato simbólico, mas este é apenas um início para mostrar que a população está disposta a tomar as atitudes necessárias para reduzir estas ameaças.

Aquecimento global é a grande preocupação mundial

FONTE: http://esbatalha.ccems.pt/