quinta-feira, 28 de maio de 2009

Profissionais da informação buscam novas tendências

Patrícia Barsan
patriciabarsan@yahoo.com.br

A crise que afeta o mundo todo não deixa o Jornalismo de lado, forçando profissionais da área a buscarem alternativas em empresas que prestam serviço de comunicação, se inserindo, assim, no mercado.

É comum se escutar entre os jornalistas mais antigos: “a faculdade de comunicação não forma empregadores, mas sim empregados.” Esta é uma afirmação que não condiz com a atual situação dos profissionais. O interesse do comunicador em fugir dos antigos padrões e ter o seu próprio negócio já pode ser observado nos grandes centros do país, e em Juiz de Fora não é diferente.

O município conta com agências que fazem todos os tipos de assessoria, e consultoria na área de comunicação externa e interna. Com um mercado muito disputado, as agências estão criando novos serviços para ter o seu diferencial. Com um jornalismo cada vez mais afundado na crise, sendo até contestado como curso de nível superior, novas alternativas são bem vindas.


Comunicador também é empreendedor

O processo que acabaria com o diploma de jornalista está no Congresso Federal em Brasília, para decidir o futuro de muitos jovens, que estão no caminho ou sonham em se tornar jornalistas. Com esta incerteza e um campo de oportunidades para se empreender, as faculdades vão se adaptando a nova situação.

É o caso do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF) De acordo com a sub-coordenadora do curso, a professora Paula Gomes Quintão, o aluno não pode chegar ao mercado com uma visão limitada sobre ser empregado de empresas no geral. "É importante que o aluno tenha visão de mercado e atuação pró-ativa que o capacita a criar suas próprias oportunidades, buscando empregos em lugares diversos e também desenvolvendo seu próprio negócio".

A coordenadora explica ainda, que existe a disciplina voltada ao empreendedorismo na grade do curso de comunicação da instituição, mas que todos professores devem incentivar e preparar os alunos para não se aventurar e sim ter consciência do que é empreender ao sair da faculdade.

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