Ana Maria Oliveira
Com um olhar subjetivo, “Urbe” explora as raízes de um grande centro urbano e os sentimentos de seus habitantes. O documentário do cineasta Marcos Pimentel tem a intenção de desvendar as várias faces humanas em meio aos avanços tecnológicos.
E o filme já mostra a que veio. Na sua primeira participação em festivais, o curta saiu premiado. Selecionado para participar do Tokyo Video Festival, o documentário ganhou como o melhor curta-metragem internacional na categoria select work.
“Urbe” é uma obra totalmente local e foi todo filmado em Juiz de Fora, com uma equipe da cidade. A produção procurou monta-lo com imagens curtas, que dizem muito. Tudo para dar agilidade ao filme que dura 15 minutos. O documentário “Urbe” foi realizado com recursos da Lei Murilo Mendes de Incentivo a Cultura.
Pedaços de um cotidiano
O curta-metragem é o 20º trabalho em audiovisual de Pimentel, que contabiliza participação em mais de 200 festivais e cerca de 60 prêmios. “Urbe” faz parte de uma trilogia que aborda as experiências urbanas contemporâneas. Pimentel ainda pretende lançar Pólis e Taba.
As filmagens foram feitas em paisagens urbanas, como hospitais, cemitérios, ruas do centro, praças, padarias, igrejas e ateliês de arte. Dessa forma, os grandes personagens são a cidade e seus sentimentos.
No curta várias histórias de diferentes personagens são entrelaçadas visualmente sem nenhuma palavra, entrevista ou locução. Um casal de cães vira-latas se transforma em personagens do filme. Seguidos durante toda a filmagem com a intenção de retratar os sentimentos contemporâneos.
O documentário é como um álbum fotográfico de uma cidade urbana. Com flagras do jeito de viver de pessoas comuns. O curta foi filmado e montado entre janeiro e fevereiro deste ano, sendo finalizado em película de 35 milímetros. E é o terceiro da trilogia.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário