Por Danielle Lorandi
dani.lorandi@click21.com.br
“LER”. Este é o nome dado a pessoas que desenvolvem problemas de saúde decorrentes de repetidos movimentos ao longo dos anos. Problemas nos cotovelos, punhos, ombros e joelhos são os mais atingidos por este distúrbio.
As lesões por esforços repetitivos, vêm ganhando notoriedade nos últimos anos, devido ao aumento de trabalhadores que estão com a doença. Por ser um problema que envolve certas profissões, ele é considerado doença do trabalho e muitas vezes leva os trabalhadores à perda de dias de serviço, e consequentemente, afeta o andamento das empresas.
Orgãos que fiscalizam o tratamento de funcionários nas empresas, divulgaram que 40% dos afastamentos dos trabalhadores, são motivados por doenças que poderiam ser evitadas por um bom condicionamento físico. Ressalta-se também que pelo menos 20% dos trabalhadores brasileiros têm problemas de obesidade, associados ao sedentarismo e stress.
Na defesa do trabalhador
O Ministério da Saúde é responsável por um órgão que atende profissionais que desenvolveram problemas de saúde através do trabalho. O departamento de saúde do trabalhador (DSAT), auxilia essas pessoas a buscar alguma forma de ressarcimento juntamente com a empresa.
A socióloga e responsável pelo departamento do DSAT na cidade, Ivone Garcia da Silva, afirmou que por ano, o setor atende 25 mil trabalhadores. “Quando a pessoa nos procura para fazer a queixa, ela já esta num estagio avançado da doença. O procedimento que é feito é discutir com esta pessoa quais os atributos que poderiam ter desenvolvido a doença. Depois desta conversa, a encaminhamos para um médico, para realizar um laudo que comprove a doença decorrente do esforço de trabalho”.
Quando comprovadas as lesões, o médico faz diretamente com a empresa uma solicitação de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), um formulário do INSS que autêntica a doença devido ao trabalho ocupacional. Mediante ao caso, o trabalhador pode conseguir ser afastando da empresa e receber pelo INSS, enquanto faz o tratamento.
O DSAT, também trabalha em conjunto com outras instituições que buscam a segurança dos trabalhadores e que lutam pelos seus direitos. “O sindicato dos trabalhadores é um importante instrumento. Têm muitas pessoas que nem sabem em qual grupo sindical se enquadram. Nós trabalhamos diretamente com eles, orientando o trabalhador da importância de ter uma classe que busca o bem comum e supra as necessidades dos trabalhadores.” Concluiu a socióloga.
Outras entidades que também trabalham em conjunto com o setor, além dos sindicatos, são o Ministério do Trabalho, a Justiça do Trabalho e o Ministério Público.
Para quem quiser saber mais, o DSAT fica na Rua Cristovan Molinari, número 65 no Morro da Gloria. Telefones: 36907511; 36907465 ou 36907466.
A rotina dos Atletas
Treinar, treinar, treinar. Para um competidor de um esporte de alto rendimento, a repetição dos movimentos e a puxada carga horário de treinos, são questões necessárias para chegar ao auge em qualquer competição. A esta dura rotina, o atleta muitas vezes esquece do limite do seu corpo e busca a necessidade de vitória, a justificativa de horas e mais horas de treinos árduos. Um exemplo disso é o atleta húngaro Janos Baranyai, que deslocou o braço no levantamento de peso nos Jogos Olímpicos de Pequim. O Atleta de 24 anos, e que pesa 77 kg, tentava levantar um peso de 148 kg.

Outra categoria que sofre com a rotina de ensaios é a de bailarina. A jovem dançarina de 16 anos, Nathália Crhistina Caputo Gomes, teve que interromper sua rotina de ensaios de 5 horas por semana, para se tratar de uma lesão no joelho. Ela, que dançava desde 4 anos de idade, vê agora a necessidade de interromper seus ensaios para que um dia, possa retornar a vida nas sapatilhas. “Decidi parar de dançar por gostar tanto e ter em mente que um tempo sem fazê-la dará um descanso ao meu corpo para que eu possa voltar sem nenhum problema.”
Descobrir o limite do corpo praticando um esporte ou dança que tanto gosta é difícil. A vontade de aprimorar e de chegar a um objetivo, cega aos sintomas de cansaço e exaustão que o corpo emiti. “Todos nós queremos a perfeição, achamos que nunca está bom, procurando uma perfeição infinita e queremos nos surpreender a cada dia, esquecemos que nosso corpo tem um limite”. Afirmou a bailarina.
A resistência do corpo humano já demonstrou casos assustadores, como o de um britânico que agüentou um calor de 105° C sem sucumbir à morte no fim do século 18, pesquisadores russos que suportaram um frio de -89° C em 1983 e um mergulhador espanhol que, com um único fôlego alcançou a profundidade de 133 metros em um oceano, em 1991.
Nas olimpíadas, vimos vários exemplos do limite do corpo humano. No total, juntando varias modalidades, os jogos de Pequim tiveram mais de 40 quebras de recordes mundiais e olímpicos. Muitos deles conseguidos pelo nadador americano Michael Phelps e pelo velocista jamaicano Usain Bolt.
dani.lorandi@click21.com.br
“LER”. Este é o nome dado a pessoas que desenvolvem problemas de saúde decorrentes de repetidos movimentos ao longo dos anos. Problemas nos cotovelos, punhos, ombros e joelhos são os mais atingidos por este distúrbio.
As lesões por esforços repetitivos, vêm ganhando notoriedade nos últimos anos, devido ao aumento de trabalhadores que estão com a doença. Por ser um problema que envolve certas profissões, ele é considerado doença do trabalho e muitas vezes leva os trabalhadores à perda de dias de serviço, e consequentemente, afeta o andamento das empresas.
Orgãos que fiscalizam o tratamento de funcionários nas empresas, divulgaram que 40% dos afastamentos dos trabalhadores, são motivados por doenças que poderiam ser evitadas por um bom condicionamento físico. Ressalta-se também que pelo menos 20% dos trabalhadores brasileiros têm problemas de obesidade, associados ao sedentarismo e stress.
Na defesa do trabalhador
O Ministério da Saúde é responsável por um órgão que atende profissionais que desenvolveram problemas de saúde através do trabalho. O departamento de saúde do trabalhador (DSAT), auxilia essas pessoas a buscar alguma forma de ressarcimento juntamente com a empresa.
A socióloga e responsável pelo departamento do DSAT na cidade, Ivone Garcia da Silva, afirmou que por ano, o setor atende 25 mil trabalhadores. “Quando a pessoa nos procura para fazer a queixa, ela já esta num estagio avançado da doença. O procedimento que é feito é discutir com esta pessoa quais os atributos que poderiam ter desenvolvido a doença. Depois desta conversa, a encaminhamos para um médico, para realizar um laudo que comprove a doença decorrente do esforço de trabalho”.
Quando comprovadas as lesões, o médico faz diretamente com a empresa uma solicitação de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), um formulário do INSS que autêntica a doença devido ao trabalho ocupacional. Mediante ao caso, o trabalhador pode conseguir ser afastando da empresa e receber pelo INSS, enquanto faz o tratamento.
O DSAT, também trabalha em conjunto com outras instituições que buscam a segurança dos trabalhadores e que lutam pelos seus direitos. “O sindicato dos trabalhadores é um importante instrumento. Têm muitas pessoas que nem sabem em qual grupo sindical se enquadram. Nós trabalhamos diretamente com eles, orientando o trabalhador da importância de ter uma classe que busca o bem comum e supra as necessidades dos trabalhadores.” Concluiu a socióloga.
Outras entidades que também trabalham em conjunto com o setor, além dos sindicatos, são o Ministério do Trabalho, a Justiça do Trabalho e o Ministério Público.
Para quem quiser saber mais, o DSAT fica na Rua Cristovan Molinari, número 65 no Morro da Gloria. Telefones: 36907511; 36907465 ou 36907466.
A rotina dos Atletas
Treinar, treinar, treinar. Para um competidor de um esporte de alto rendimento, a repetição dos movimentos e a puxada carga horário de treinos, são questões necessárias para chegar ao auge em qualquer competição. A esta dura rotina, o atleta muitas vezes esquece do limite do seu corpo e busca a necessidade de vitória, a justificativa de horas e mais horas de treinos árduos. Um exemplo disso é o atleta húngaro Janos Baranyai, que deslocou o braço no levantamento de peso nos Jogos Olímpicos de Pequim. O Atleta de 24 anos, e que pesa 77 kg, tentava levantar um peso de 148 kg.
Outra categoria que sofre com a rotina de ensaios é a de bailarina. A jovem dançarina de 16 anos, Nathália Crhistina Caputo Gomes, teve que interromper sua rotina de ensaios de 5 horas por semana, para se tratar de uma lesão no joelho. Ela, que dançava desde 4 anos de idade, vê agora a necessidade de interromper seus ensaios para que um dia, possa retornar a vida nas sapatilhas. “Decidi parar de dançar por gostar tanto e ter em mente que um tempo sem fazê-la dará um descanso ao meu corpo para que eu possa voltar sem nenhum problema.”
Descobrir o limite do corpo praticando um esporte ou dança que tanto gosta é difícil. A vontade de aprimorar e de chegar a um objetivo, cega aos sintomas de cansaço e exaustão que o corpo emiti. “Todos nós queremos a perfeição, achamos que nunca está bom, procurando uma perfeição infinita e queremos nos surpreender a cada dia, esquecemos que nosso corpo tem um limite”. Afirmou a bailarina.
A resistência do corpo humano já demonstrou casos assustadores, como o de um britânico que agüentou um calor de 105° C sem sucumbir à morte no fim do século 18, pesquisadores russos que suportaram um frio de -89° C em 1983 e um mergulhador espanhol que, com um único fôlego alcançou a profundidade de 133 metros em um oceano, em 1991.
Nas olimpíadas, vimos vários exemplos do limite do corpo humano. No total, juntando varias modalidades, os jogos de Pequim tiveram mais de 40 quebras de recordes mundiais e olímpicos. Muitos deles conseguidos pelo nadador americano Michael Phelps e pelo velocista jamaicano Usain Bolt.
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