domingo, 5 de outubro de 2008

População sofre com exigências dos planos de saúde

Por Ramon Vitral
ramonvitral@yahoo.com.br

Assim como o plano de saúde que optou, certas estatísticas não se fazem aplicáveis a Danielle Lorandi. Da mesma forma que a estudante de comunicação não conseguiu fazer uso pleno de todas as possibilidades médicas oferecidas pelo convênio médico por ela pago, Danielle não chegou ao ponto de ser uma das pessoas que fez aumentar 175% o número de queixas contra planos de saúde no Procon de Juiz de Fora entre os oito primeiros meses de 2007 e 2008. “Eu tive que fazer uma cirurgia no início do ano. O problema é que o seguro médico tentou travar a cirurgia porque a pessoa responsável era um dentista e não um médico”, explica em poucas palavras a estudante.

Para evitar casos como o de Danielle, em que o paciente paga para se tornar refém do plano de saúde, está em vigor desde junho de 1998 a Lei 9659. A chamada Nova Lei dos Planos de Saúde determina procedimentos e princípios a serem seguidos pelas empresas asseguradoras de serviços privados de saúde e pode ser lida através deste link. Tempo de internação ilimitado é só uma das mudanças da Lei que, se um dia for seguida à risca, promete mudar a forma como os serviços dos planos de saúde são executados no Brasil.

Reclamações no Procon de Juiz de Fora passa dos 100%
Passados exatos dez anos e dois meses da implementação da chamada Nova Lei dos Planos de Saúde, a população de Juiz de Fora ainda se sente prejudicada pelas operadoras desses serviços. De acordo com a assessoria de comunicação do Procon de Juiz de Fora, entre os meses de janeiro e agosto de 2008 foram registradas 147 reclamações contra planos de saúde que operam na cidade, no mesmo período do no passado esse número não passou de 84. Segundo o Procon o melhor procedimento em caso de reclamações do tipo é levar toda a documentação e registros feitos entre as duas partes envolvidas no contrato. O telefone do Procon de Juiz de Fora é 156.

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